segunda-feira, 23 de abril de 2018

Análise do documentário Curas proibidas Lair Ribeiro

Boa tarde, estou iniciando esse blog para comentar sobre epigenética e seu efeito na longevidade, combate a doenças e qualidade de vida!
Faço doutorado na área de biologia celular, e por três anos analisei células inflamatórias humanas, e me deparei com o dilema semelhante ao do Dr Lair Ribeiro no seu novo documentário https://www.youtube.com/watch?v=CjTmoDcF2gY&t=668s. Estudando as redes extracelulares de neutrófilos (células do sangue capazes de destruir patógenos) observei que os processos de morte celular são diretamente dependentes da saúde do indivíduo, de sua genética, mas ainda mais de sua epigenética (suas marcas ambientais que são modificadas e transmitidas em suas histonas, aquelas proteínas que enrolam e desenrolam o seu DNA).
A partir daí percebi claramente que não importa qual vírus eu desafia os neutrófilos, eles irão responder de forma efetiva desde de que eu tenha um sistema de defesa equilibrado. Caso não tenha eles vão explodir, liberar DNA, modificar as histonas para destruir os vírus, porém isso vai inflamar o corpo.
Não importa o remédio, não importa a dose, qualquer coisa que eu tente não vai modificar o neutrófilo, ele tem anos de existência e evolução, sua morte já foi programada, o que atuará em acelerar ou retardar o processo você escolhe. Você pode simplesmente matá-lo com um remédio e curar sua dor, mas essa droga vai gerar efeitos colaterais, não há saída farmacológica. A saída são as histonas e a autofagia, gerar a cura a partir do alimento, da atividade física leve, da qualidade de vida!
Nas próximas postagens vou citar e analisar alguns livros, artigos e parte da minha pesquisa que embasam essa afirmação!

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