Socorro! Pessoas emotivas à vista!
Como reagi r a emoções que estão começando a surgi r
O que você deve fazer ao observar expressões emocionais sut is (como aquelas que você acabou de aprender a reconhecer) na pessoa com quem estiver conv ersando? No que se refere a emoções sutis, nunca sabemos se a pessoa quer que você conheça ou não o estado emocional dela. Antes de optar por reagir à emoção, você também deve determinar se o que está vendo é um<: a="" aconteceu="" algo="" antes.="" ao="" aten="" c="" cio="" com="" contex="" contr="" conversa.="" conversa="" d="" da="" das="" de="" e="" ela="" emo="" essa="" est="" expectativas="" f="" font="" fonte="" forte="" fr="" il="" in="" is="" iss="" ito="" je="" l.="" l="" lc="" logo="" m="" mais="" mas="" n="" nada="" no="" notar="" o="" ol="" ou="" para="" pensando.="" pessoa="" pode="" prest="" prov="" provavelmente="" que="" r.="" r="" relaciona-se="" relacionamento="" rumo="" se="" sendo="" seu="" sobre="" tamb="" tem="" tenha="" ter="" to.="" toma="" trata="" trazido="" vel="" ver="" voc="" zer="">
A maioria das exp ressões emocionais não dura mais de alguns seg undos.A duração dep e nde da intensidade da emoção. Uma expressão breve e intensa que apenas Iam peja é uma indicação de que a emoção está sendo consciente ou inconscie ntemente disfarçad a. Uma expre ssão menos intensa que dure mais, em geral indica uma repressão consciente da emoção (est amos presumindo aqui que ela não está simplesmente se revelando e dizendo a você como se sente).
Há alg umas emoções cuja erupção você deve evitar enfaticament e. Você deve reagir a elas assim que notar os seus sinais, de preferência antes que a própria pessoa as perceba. Para outras emoções, basta reagir indir etamente e conceder a elas algum espaço na conversa. Veja algumas estratégias sólidas para reagir a cada uma das diferente s emoções básicas que est ivemos analisando (porém, eu om iti surpresa e alegria, já que elas raramente precisam ser "enfrentada s").
Tristeza
A opção de reagir ou não à tristeza de alguém depende do seu relacionamento e da sua comunicação prévia. Todos, até mesmo os seus filhos, precisam de privacidade para conseguir lidar com o que os aborrece, e todos nós precisamos de algum espaço de retiro. Você pode oferecer uma abertura cautelosa à conversa, perguntando se está tudo bem, mas até isso
depende do contexto e do relacionamento. O importante é: se você notar algum sinal de tristeza em alguém, leve-o a sério. Esses sinais indicam que algo está acontecendo e que a pessoa precisa de conforto. A única dúvida é se esse conforto deve vir de você ou de outra pessoa, e se deve ser agora ou depois.
Se houver alguém mais próximo à pessoa triste, avise-o. Por causa da relação profissional, pode ser mais difícil para um gerente confortar um funcionário do que para um dos seus colegas. Se for um relacionamento próximo, na sua famí lia ou com seus filhos, você deve esclarecer a quem estiver triste que você está disponível para conversar quando a pessoa quiser.
Raiva
Ao observ ar raiva em alguém, lembre-se de que você não sabe o motivo ou quem é o alvo. Ela não se direciona necessariamente a você. Também é bom lembrar que supostos sinais de raiva na verdade poderiam significar concentração ou confusão. Talvez você não tenha se explicado claramente. Se tiver certeza de que se trata de raiva e desejar reagir à emoção, uma boa ideia é evitar a palavra "irritado". Talvez a pessoa esteja fazendo o possível para guardar
seus sentimentos para si mesma, e a última coisa de que precisa é alguém comentando: "Puxa, você está irritado, hein!" Não são palavras boas.
Uma ideia melhor seria reagir mais tarde, talvez no dia seguinte, quando as emoções não estiverem tão à flor da pele, não exercendo o mesmo impacto sobre a conversa. Se uma negociação ou conversa tiver estagnado e você não conseguir prosseguir porque alguém se descontrolou, é hora de tomar um café. Ou talvez dar um tempo antes de tomar uma decisão.
O jeito mais eficaz de tratar e reverter a raiva de alguém é usar o aikido da opinião. "Se eu estivesse no seu lugar, teria reagido exatamente assim, sem dúvida. Açúcar ou leite?" Se não funcio nar, pelo menos não permita que ninguém tome decisões nem aja de modo a gerar consequências adiante. Quando sent imos raiva, tendemos a não refletir adequadamente.
Medo
Se você notar que alguém está com medo, comece a tranq uilizá-lo. Por exemplo, se precisar transmit ir notícias ruins a um func ionário e ele começar a demonst rar sinais de medo, não deixe de frisar que o emprego dele não corre risco ou que você está muito feliz com os esforços dele. Se tiver deixado alguém incomodado, ofereça um suporte onde se apoiar para evitar uma queda.
Se for uma conversa entre amigos íntimos, você pode ser mais direto, dizendo que percebe alguma perturbação e perguntando se ele deseja conversar . Você também pode oferecer segurança e apoio, estabelecendo empatia, ou pode usar contato físico direto se o seu relacionamento for muito íntimo . O abraço é sempre uma boa maneira de oferecer apoio (se for usado do jeito certo - falarei mais a respeito no capítulo sobre âncoras), assim como os seus equivalentes verbais.
Nojo
O nojo costuma ser confund ido com raiva. Se alguém começar a exibir sinais sutis de nojo, como uma ruguinha no nariz, provavelmente é sinal de que a emoção acabou de ser acionada. Você deve tentar reagir imediatamente, de modo sutil, sem mencionar o que você viu. Você
pode perguntar se a pessoa sentiu-se maltratada e se você pode ajudar. Não fique na defensiva porque isso pode provocar uma completa explosão de nojo. Espere para argumentar até que a pessoa tenha acabado de falar. É importante não deixar a situação se cristalizar. Tente reverter esse estado emocional de qualquer maneira. É difícil porque o que aciona o nojo está profundamente enraizado em nós. Mas lembre-se da pesquisa de Gottman no Laboratório do Am or: se você não conseguir reverter o nojo, o relacionamento pode estar condenado.Desprezo
Se alguém demonstrar sinais de desprezo, isso pode indicar despr ezo por si mesmo, pelo que vocês est iverem discutindo ou desprezo por você como pessoa. Se você suspeitar que pode ser o alvo, o melhor a fazer é deixar as coisas como estão. Poder ia ser o velho desprezo causado pelo sentimento de inferioridade que às vezes é exibido pelos func ionár ios em relação aos chefes, alunos em relação aos professores e, o que é pior, filhos em relação aos pais. Ou que a pessoa julga saber mais sobre o que você está discutindo e que você está totalmente errado.
Quem demonstra desprezo se acha superior a você . Infelizmente, é muito difícil contornar essa situação, não importa o quanto você seja bom em gerar empatia. O melhor é evitar a pessoa daí em diante,se possível. Se for um relacionamento pessoal, não fará bem a você. Se for alguém que você encontre regularmente em situações de trabalho e cujas decisões afetem o seu traba lho, é melhor deixar que outra pessoa proponha as suas ideias e sugestões nessas reuniões. Você também pode procurar saber se há alguém que ocupe o mesmo cargo, alguém com quem você possa se comunicar diretamente para obter os resultados desejados.
Uma pequena repetição
Você já progrediu muito no seu caminho de leitor da mente . Chegou a hora de fazer uma pausa e pensar sobre tudo o que aprendeu . Você aprendeu a identificar uma gama diversificada de sinais na comunicação inconsciente e silenciosa. Ap rendeu a se adaptar ao modo de outra pessoa se comunicar nessas áreas diferentes, a ser capaz de est abelecer um bom relacionament o no momento certo. Aprendeu a usar esse relacionamento para conseguir uma mudança positiva no comportamento e nas atitudes dos outros. Aprendeu a identificar sentidos primários divers os em pessoas diferentes. Aprendeu sobre as diferenças que os diversos
sentidos primários representam no pensamento, na fala e na compreensão das pessoas.
Aprendeu a reconhecer mudanças sut is nos músculos faciais, mudanças que revelam os vários estados emocionais em que alguém está entrando, e como isso alterará o modo que ele v ivencia o encontro entre vocês. Aprendeu como desv iar de emoções negativas quando necessário.
Você aprendeu tudo isso. Pelo menos teoricame nte.
O que sugiro agora é ter certeza de que você aprendeu tudo isso também na prática. Deixe o livro de lado. Saia e pratique a leit ura de mentes. Persista• A segunda metade deste livro pressupõe que você é capaz de fazer tudo o que leu até agora. Para motivá-lo mais, contarei
uma historinha da vida real e espero esclarecer como o conhecimento dessas técnicas pode
fazer diferença.
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