Protocolo coimbra para doenças auto-imunes

 Protocolo Coimbra

Por favor, leia o texto abaixo antes de se consultar com qualquer médico aqui indicado. O ideal é que você o estude, o imprima, e o tenha em mãos durante a consulta.

Nosso objetivo é indicar médicos que sigam o protocolo do Dr. Cicero Galli Coimbra – PROTOCOLO COIMBRA. Os médicos são livres para adaptarem o protocolo como julgarem necessário, no entanto seguem as premissas básicas do PROTOCOLO COIMBRA:

1) As altas doses de vitamina D representam 95% do tratamento;

2) O polivitamínico (as cápsulas que fazem parte do Protocolo Coimbra) prevê os componentes necessários para otimizar os efeitos da vitamina D e o tratamento com um todo. Este polivitamínico não tem custo elevado, porém pode-se excluir ou acrescentar algum item, de acordo com a análise de seu médico;

3) O magnésio elemental também faz parte do Protocolo Coimbra;

4) A receita para a manipulação do Colecalciferol (Vitamina D3), para utilização no protocolo de altas doses de Vitamina D, tem a concentração de 20.000 UI por ml, que corresponde a 1.000 UI por gota, em óleo vegetal (girassol, havendo a possibilidade de usar oliva, se for preferência do paciente). A uniformização da dosagem facilita a importante questão da manipulação da vitamina D para que não ocorram erros, e facilita a linguagem entre médico/paciente. Para este tratamento de altas doses de vitamina D, não se aconselha o uso de cápsulas secas, cujo aproveitamento não é regular, nem o uso de injetáveis;

5) É imprescindível que o paciente seja devidamente orientado e esteja absolutamente ciente dos riscos que corre caso não siga a dieta de restrição de cálcio e hidratação recomendadas – itens inegociáveis. Verificar as Orientações ao Pacientes.

6) Os exames de PTH (Paratormônio) e de calciúria 24 horas, regularmente realizados no decorrer do tratamento, são essenciais para e eficácia e segurança do tratamento.

Para finalizar, o Dr. Cicero Galli Coimbra deixa claro que o protocolo desenvolvido ao longo da última década NÃO INCLUI A RESTRIÇÃO DE GLUTEN NA DIETA. Isso é algo que pode ser recomendado pelo médico, porém NÃO É UMA EXIGÊNCIA DO PROTOCOLO COIMBRA. As únicas restrições à dieta recomendadas pelo Dr. Cicero Galli Coimbra são as contidas nas Orientações aos Pacientes. Solicite ao médico e tenha sempre em mãos estas Orientações aos Pacientes.

De acordo com o Dr. Cícero Galli Coimbra, mesmo entre os médicos a quem foram expostos os detalhes do Protocolo Coimbra, existem diferenças de abordagem e particularidades. É responsabilidade exclusiva do paciente  informar-se sobre o tratamento e questionar seu médico quando em dúvida.

Quem é o Dr. Coimbra?

É um médico graduado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1979), possui título de especialista em medicina interna (1981) e neurologia (1983) pela mesma instituição, e em neurologia pediátrica (1985) pelo Jackson Memorial Hospital da universidade de Miami, EUA. Obteve o título de mestre (1988) e Doutor (1991) em Neurologia pela Universidade Federal de São Paulo e Pós-Doutorado (1993) pela universidade de Lund, Suécia.

Atualmente é professor da Universidade Federal de São Paulo e atua na área de Neurologia e clínica médica com ênfase em doenças neurodegenerativas e auto-imunitárias.

É diretor do instituto de investigação e tratamento de Autoimunidade que é uma ONG fundada em 22 de março de 2011 cujo objetivo principal é a promoção de atendimento médico para portadores de doenças autoimunitárias.

Fonte: Currículo Lattes e www.institutodeimunidade.org.br

No que consiste o tratamento?

O Dr. Coimbra, como é chamado, defende que a Vitamina D (ou Colecalciferol) é na verdade um hormônio capaz de modificar 229 funções biológicas no organismo humano.

A prática médica comum indica a suplementação de vitamina D com uma dosagem diária de 200 UI por dia, enquanto o Dr. Coimbra recomenda em seu tratamento, a administração de doses via oral a partir de 10.000 UI.

Ele defende que essa dosagem mais elevada é uma dosagem fisiológica e que equivale a uma exposição de apenas 20 minutos ao sol da manhã, sem protetor solar em um indivíduo com pele clara. Apenas para comparação, seria necessário ingerir 100 copos de leite para obter os mesmos 10.000 UI de vitamina D.

Quem tem maior deficiência de Vitamina D?

•  Pessoas com idade avançada

A pele de uma pessoa de 70 anos produz apenas ¼ da quantidade de vitamina D produzida por um jovem de 20 anos de idade.

• Pessoas com sobre-peso

A gordura acumulada sob a pele sequestra a vitamina D da circulação.

Em geral a necessidade de vitamina em uma pessoa com sobre-peso é o dobro de uma pessoa com peso normal para a mesma estatura.

• Pessoas com pele escura

A melanina reduz a absorção dos raios solares

• Pessoas que trabalham ou estudam exclusivamente em ambientes fechados, isolados da luz solar da manhã ou do final da tarde

Nesses casos, a exposição diária ao sol é tão reduzida que existe a possibilidade de haver deficiência de vitamina D nesse indivíduo.

• Que utilizam filtro solar de forma indiscriminada

Um filtro solar de proteção 15 diminui em 99% a produção da Vitamina D

• Que vivem mais distantes da linha do Equador

Nessas localidades a radiação solar é limitada por invernos mais longos, dias mais curtos e são utilizadas roupas que cobrem todo o corpo para proteção do frio.

Estilo de vida x deficiência de vitamina D

Hoje em dia a tecnologia está presente mais do que nunca em nosso dia a dia.

Em tempos passados, nossas crianças brincavam quase exclusivamente em ambiente externo e tinham bastante exposição ao sol.

Atualmente, a maioria das crianças passar o tempo em frente à televisão, tablets, celular e outras tecnologias.

Com os adultos a coisa não é diferente. Saímos de casa e entramos em nosso carro com películas capazes de bloquear totalmente o sol, descemos em um estacionamento coberto e passamos o dia em escritórios fechados. Quando saímos já não há mais sol.

As idas a praias, parques e zoológicos estão cada vez menos frequentes. Nosso principal lazer aos fins de semana são passeios em shoppings (mais uma vez ambiente fechado).

Com isso, não fica difícil imaginar que boa parte da população sofra de deficiência de Vitamina D.

Um estudo realizado em 2010 por pesquisadores da USP e UNIFESP descobriu que durante o inverno, 76.5% dos moradores de São Paulo tem deficiência de vitamina D. Esse número diminui para 37.3% no verão.

Deficiência de Vitamina D x doenças auto-imunes

Pesquisas sugerem que a deficiência de vitamina D está associada à quase totalidade das manifestações de doenças auto-imunitárias como:

– Artrite Reumatóide;

– Lúpus;

– Esclerose múltipla;

– Doença celíaca;

– Hipotireoidismo;

– Psoríase;

– Vitiligo;

– Abortos no primeiro trimestre da gestação;

– Cirrose biliar primária;

– Neurite óptica;

– Polineuropatia;

– Entre outras.

Concluindo, o protocolo do Dr. Coimbra não é uma unanimidade, então converse com seu médico de confiança sobre essa alternativa.

Abaixo deixo uma listagem de médicos que trabalham com esse protocolo. Procure o mais próximo da sua região e ligue antes para mais informações.

Se você é adepto do protocolo Coimbra deixe seu depoimento nos comentários. Curta e compartilhe para que essa informação chegue em mais e mais pessoas.