domingo, 10 de maio de 2020

15. sukhavargaḥ pañcadaśaḥ Sukhavagga: A Felicidade 197-208

  1. 15. sukhavargaḥ pañcadaśaḥ
    
    susukhaṃ vata jīvāmo vairiṣvavairiṇaḥ ।
    vairiṣu manuṣyeṣu viharāmo'vairiṇaḥ ॥ 1॥
    
    susukhaṃ vata jīvāma ātureṣu anāturāḥ ।
    ātureṣu manuṣyeṣu viharāmo'nāturāḥ ॥ 2॥
    
    susukhaṃ vata jīvāma utsukeṣu anutsukāḥ ।
    utsukeṣu manuṣyeṣu viharāma anutsukāḥ ॥ 3॥
    
    susukhaṃ vata jīvāmo yeṣāṃ no nā'sti kiñcana ।
    prītibhakṣyā bhaviṣyāmaḥ devā ābhāsvarā yathā ॥ 4॥
    
    jayo vairaṃ prasūte duḥkhaṃ śete parājitaḥ ।
    upaśāntaḥ sukhaṃ śene hittvā jayaparājayau ॥ 5॥
    
    nā'sti rāgasamo'gniḥ nā'sti dveṣasamaḥ kaliḥ ।
    nāsati skandhasadṛśāni duḥkhāḥ nā'sti śāntiparaṃ sukham ॥ 6॥
    
    jighatsā paramo rogaḥ saṃskāraḥ paramaṃ duḥkham ।
    etad jñātvā yathābhūtaṃ nirvāṇaṃ paramaṃ sukham ॥ 7॥
    
    ārogyaṃ paramo lābhaḥ santuṣṭiḥ paramaṃ dhanam ।
    viśvāsaḥ paramā jñātiḥ nirvāṇaṃ paramaṃ sukham । 8॥
    
    pravivekarasaṃ pītvā rasaṃ upaśamasya ca ।
    nirdaro bhavati niṣpāpo dharma prītirasaṃ piban ॥ 9॥
    
    sādhu darśanamāryāṇāṃ sannivāsaḥ sadā sukhaḥ ।
    adarśanena bālānāṃ nityameva sukhī syāt ॥ 10॥
    
    bālasaṃgatacārī hi dīrghamadhānaṃ śocati ।
    duḥkho bālaiḥ saṃvāso'mitreṇaiva sarvadā ।
    dhīraśca sukhasaṃvāso jñātīnāmiva samāgamaḥ ॥ 11॥
    
    tasmāddhi dhīraṃ ca prājñaṃ ca bahuśrutaṃ ca dhuryaśīlaṃ vratavantamāryam
    ।
    taṃ tādṛśaṃ satpuruṣaṃ sumedhasaṃ bhajeta nakṣatrapathamiva candamāḥ ॥
    
    12॥
    
    ॥ iti sukhavargaḥ samāptaḥ ॥

  2. Felizes vivemos, na realidade, amistosos entre as pessoas hostis. Vivemos livres de ódio no meio de pessoas hostis.

  3. Felizes vivemos, na realidade, amistosos no meio dos aflitos (de desejo). No meio de pessoas aflitas vivemos livres de aflição.

  4. Felizes vivemos, na realidade, livres de avareza no meio de avarentos. No meio de homens gananciosos vivemos livres de avareza.

  5. Felizes na realidade, vivemos nós, os que nada possuímos. Alimentadores de felicidade seremos como os Deuses Radiantes.

  6. A vitória gera inimizade, os derrotados vivem na dor. Feliz vive o pacífico, descartando tanto a vitória como a derrota.

  7. Não há fogo como a luxúria nem crime como o ódio. Não existe doença como os agregados(q) (da existência) nem felicidade como a da paz (Nibbāna).

  8. A fome é a pior doença, as coisas condicionadas o pior sofrimento. Sabendo disso como realmente é, o sábio realiza o Nibbāna, a maior felicidade.

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  9. Saúde é o ganho mais precioso e contentamento a maior riqueza. Uma pessoa de confiança é o melhor parente, Nibbāna a maior felicidade.

  10. Tendo saboreado o recolhimento e a paz (do Nibbāna), o discípulo torna-se livre de dor e sem mácula, bebendo profun- damente o sabor da felicidade e da Verdade.

  11. É bom ver os Justos; viver com eles é sempre uma feli- cidade. Uma pessoa será sempre feliz ao não encontrar tolos.

  12. Na verdade, a pessoa que anda na companhia de tolos sofre de nostalgia. Associar-se com os tolos é sempre penoso, como uma parceria com um inimigo. Mas a associação com os sábios é feliz, semelhante ao encontro com parentes.

  13. Portanto, segue o Justo, aquele que é firme, sábio, culto, responsável e devoto. Devia-se seguir unicamente uma pes- soa assim, que é verdadeiramente boa e consciente, assim como a lua segue o caminho das estrelas.

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