buddhavargaḥ caturdaśaḥ yasya jitaṃ nāvajīyate jitamasya na yāti kaścilloke । taṃ buddhamanantagocaraṃ apadaṃ kena padena nepyatha ? ॥ 1॥
Por que caminho poderás detectar aquele Buddha de alcance infinito que não deixa rasto, cuja vitória jamais pode ser desfeita, a quem nenhuma impureza vencida jamais pode perseguir?- Não desprezar, não prejudicar, conter-se de acordo com o código da disciplina monástica, moderar-se na comida, viver
71solitário, devotar-se à meditação - este é o ensinamento dos Buddhas.api divyeṣu kāmeṣu ratiṃ sa nā'dhigacchati । tṛṣṇākṣayarato bhavati samyaksaṃbuddhaśrāvakaḥ ॥ 9॥ 186-187. Não há desejos sensuais satisfatórios, mesmo que chovam moedas de ouro. Porque os prazeres sensuais dão pou- ca satisfação e muita dor. Tendo entendido isso, o homem sábio nem mesmo nos prazeres celestiais encontra deleite. O discípulo do Buddha Supremo deleita-se na destruição do desejo. bahu vai śaraṇaṃ yanti parvātāṃśca vanāni ca । ārāmavṛkṣacaityāni manuṣyā bhayatarjitāḥ ॥ 10॥ Exclusivamente levados pelo medo, os homens procuram refúgio em muitos lugares - montes, florestas, árvores sagra- das e santuários. naitat khalu śaraṇaṃ kṣemaṃ naitat śaraṇamuttamam । naitat śaraṇamāgamya sarvaduḥkhātpramucyate ॥ 11॥ Esse de facto não é o refúgio seguro; não é o refúgio supremo. Não é recorrendo a tal refúgio que se livra de todo o sofrimento. yaśca buddhaṃ ca dharmaṃ ca saṃghaṃ nca śaraṇaṃ gataḥ । catvāri āryasatyāni samyak prajñayā paśyati ॥ 12॥ duḥkhaṃ duḥkhasamutpādaṃ duḥkhasya cātikramam । āryāṣṭāṅgikaṃ mārgaṃ duḥkhopaśamagāminam ॥ 13॥ 190-191. Aquele que se refugiou no Buddha, no Ensina- mento e no Sangha(p), penetra com sabedoria transcendental as Quatro Nobres Verdades - o sofrimento, a causa do sofrimento, a cessação do sofrimento e o Nobre Caminho Óctuplo que conduz à cessação de sofrimento. etat khalu śaraṇaṃ kṣemaṃ etat śaraṇamuttamam । etat śaraṇamāgamya sarvaduḥkhāt pramucyate ॥ 14॥ Isto é na realidade o refúgio seguro, este é o supremo refúgio. Tendo ido para tal refúgio, é livre de todo o sofrimento. durlabhaḥ puruṣājāneyo na sa sarvatra jāyate । yatra sa jāyate dhīrastatkulaṃ sukhamedhate ॥ 15॥ Difícil de encontrar é o homem desperto (o Buddha), ele não nasce em qualquer lugar. No lugar onde nasce homem tão sábio, essa comunidade prospera feliz. sukho buddhānāṃ utpādaḥ sukhā saddharma-deśanā । sukhā saṃghasya sāmagrī samagrāṇāṃ tapaḥ sukham ॥ 16॥- Bendito é o nascimento dos Buddhas; bendito é a enun- ciação da doutrina sagrada: bendita é a harmonia no Sangha, e
bendita é a busca espiritual daquele que busca a verdade em har- monia.pūjārhān pūjayato buddhān yadi vā śrāvakān । prapañcasamitikrāntān tīrṇaśokaparidravān ॥ 17॥ tān tādṛśān pūjayato nirvṛtān akutobhayān । na śakyaṃ puṇyaṃ saṃkhyātuṃ evammātramapi kenacit ॥ 18॥ 195-196. Aquele que reverencia os dignos de reverência, os Buddhas e seus discípulos que transcenderam todos os obstácu- los e passaram além do alcance da tristeza e lamentação - aquele que reverencia tais seres pacíficos e destemidos, o seu mérito não é mensurável. iti buddhavargaḥ samāptaḥ- Por que caminho poderás detectar aquele Buddha de alcance infinito que não deixa rasto, cuja vitória jamais pode ser desfeita, a quem nenhuma impureza vencida jamais pode perseguir?
- Por que caminho poderás detectar aquele Buddha de alcance infinito que não deixa rasto, em quem jamais existe o desejo que perpetua o vir a ser?
- Os sábios que se dedicam à meditação e que se de- liciam na calma da renúncia – tais seres conscientes, Buddhas Supremos, até os deuses os estimam.
- Difícil é nascer humano, dura é a vida dos mortais. Difícil é ganhar a oportunidade de ouvir a Verdade Sublime, e difícil é de se encontrar o despontar dos Buddhas.
- Evitar todo o mal, cultivar o bem e purificar a mente - Este é o ensinamento dos Buddhas.
- Permanecer paciente é a maior austeridade. “Nibbāna é supremo”, dizem os Buddhas. Não se é um verdadeiro monge quando se prejudica outra pessoa, nem um verdadeiro renuncian- te quando se oprime os outros.
- Não desprezar, não prejudicar, conter-se de acordo com o código da disciplina monástica, moderar-se na comida, viver
71
solitário, devotar-se à meditação - este é o ensinamento dos Buddhas.
186-187. Não há desejos sensuais satisfatórios, mesmo que chovam moedas de ouro. Porque os prazeres sensuais dão pou- ca satisfação e muita dor. Tendo entendido isso, o homem sábio nem mesmo nos prazeres celestiais encontra deleite. O discípulo do Buddha Supremo deleita-se na destruição do desejo.
- Exclusivamente levados pelo medo, os homens procuram refúgio em muitos lugares - montes, florestas, árvores sagra- das e santuários.
- Esse de facto não é o refúgio seguro; não é o refúgio supremo. Não é recorrendo a tal refúgio que se livra de todo o sofrimento.
190-191. Aquele que se refugiou no Buddha, no Ensina- mento e no Sangha(p), penetra com sabedoria transcendental as Quatro Nobres Verdades - o sofrimento, a causa do sofrimento, a cessação do sofrimento e o Nobre Caminho Óctuplo que conduz à cessação de sofrimento.
- Isto é na realidade o refúgio seguro, este é o supremo refúgio. Tendo ido para tal refúgio, é livre de todo o sofrimento.
- Difícil de encontrar é o homem desperto (o Buddha), ele não nasce em qualquer lugar. No lugar onde nasce homem tão sábio, essa comunidade prospera feliz.
- Bendito é o nascimento dos Buddhas; bendito é a enun- ciação da doutrina sagrada: bendita é a harmonia no Sangha, e
bendita é a busca espiritual daquele que busca a verdade em har- monia.
195-196. Aquele que reverencia os dignos de reverência, os Buddhas e seus discípulos que transcenderam todos os obstácu- los e passaram além do alcance da tristeza e lamentação - aquele que reverencia tais seres pacíficos e destemidos, o seu mérito não é mensurável.
Nenhum comentário:
Postar um comentário