segunda-feira, 25 de maio de 2020

OS 72 VERSOS DE OURO DE PITÁGORAS

OS 72 VERSOS DE OURO DE PITÁGORAS


para transformar seres humanos de chumbo em seres humanos de ouro

numa vida alquímica

seres humanos áureos
Comunicar-se com o Divino por afinidade porque reconheço e cultivo as qualidades divinas dentro de mim.




Preparação
  1. Primeiro, honra e adora os Deuses Imortais, como eles estabeleceram e ordenaram na Lei.
  2. Reverencia o Juramento que fizeste
  3. E a seguir os Heróis, plenos de bondade e luz.
  4. Honra igualmente os Seres Terrestres prestando-lhes o culto que lhes é legalmente devido.

Purificação

  1. Honra igualmente os teus pais, e aqueles que te são mais próximos.
  2. De todo o resto da humanidade, faz teu amigo aquele que se distinguir pela sua virtude.
  3. Ouve sempre as suas pacíficas exortações, e toma como exemplo as suas virtuosas e úteis ações.
  4. Evita tanto quanto possível odiar os teus amigos por faltas insignificantes.
  5. E compreende que poder é um vizinho próximo da necessidade.
  6. Sabe que todas estas coisas são como as disse a ti; e habitua-te a superar e a vencer estas paixões:
  7. Primeiro a gula, preguiça, luxúria e ira (raiva).
  8. Não faças nada de mal, nem na presença de outros, nem em privado,
  9. Mas acima de tudo, respeita-te a ti mesmo.
  10. A seguir, observa a justiça nos teus atos e nas tuas palavras,
  11. E não te habitues a comportares-te em todas as coisas sem regra e sem razão,
  12. Mas considera, sempre, que é ordenado pelo destino que todos os homens morram,
  13. E que os bens da sorte são incertos; e que co
    mo podem ser adquiridos, assim podem ser igualmente perdidos.
  14. No que concerne a todas as calamidades que os homens sofrem pela divina fortuna,
  15. Suporta, com paciência, o teu fado, seja ele qual for, e nunca te lastimes,

  16. Mas esforça-te no que puderes corrigir.
  17. E leva em consideração que o destino não envia a maior porção destas desgraças aos homens bons.
  18. Há entre os homens muitas formas de raciocinar, boas e más;
  19. Não os admires nem os rejeites com muita facilidade. 
  20. Mas se forem ditas falsidades, ouve-os com suavidade, e arma-te com paciência.
  21. Observa bem, em todas as ocasiões, o que te vou dizer:
  22. Não deixes que nenhum homem, seja por palavras, seja por actos, te seduza,
  23. Nem te seduzas tu ao dizeres ou fazeres o que não for proveitoso para ti mesmo.
  24. Informa-te e delibera antes de atuares, para que não cometas ações disparatadas,
  25. Porque isso é próprio de um homem miserável: o falar e actuar sem reflectir.

  26. Mas faz o que mais tarde te não afligir nem te causar arrependimento.
  27. Nunca faças nada que não compreendas.
  28. Mas aprende tudo o que tens obrigação de conhecer, e assim levarás uma vida feliz.
  29. De nenhum modo neglicencies a saúde do teu corpo;
  30. Mas dá-lhe bebida e comida na justa medida, e exercita, também, o que de tal tiver necessidade.
  31. Por medida quero dizer o que te não incomoda.
  32. Habitua-te a um estilo de vida simples e decente, sem ostentações.


  33. Evita tudo o que suscitar inveja,
  34. E não sejas perdulário sem motivo, como alguém que não sabe o que é decente e honroso.
  35. Nunca sejas cobiçoso nem avarento; a justa medida é excelente nestas coisas.

  36. Faz apenas aquilo que não pode ferir-te e pondera cuidadosamente antes de o fazeres.

Perfeição

  1. Nunca permitas que o sono feche os teus olhos, depois de teres ido para a cama, (faça diário para manter seu sankalpa_ Meta de vida _
  2. Até teres examinado, com a tua razão, todas as tuas ações do dia:
  3. Em que é que eu errei? O que é que eu fiz? O que é que eu não fiz e que devia ter feito?

  4. Se neste exame achares que fizeste mal, repreende-te severamente;
  5. E se fizeste algo bom, regozija-te.
  6. Pratica minuciosamente todas estas coisas; medita bem nelas; deves amá-las com todo o teu coração;
  7. Elas irão pôr-te no caminho da virtude divina.
  8. Eu o juro por aquele que passou para as nossas almas a Tetraktis Sagrada, a fonte da natureza, cuja causa é eterna.
  9. Mas nunca deites mão a nenhuma obra antes de teres, em primeiro lugar, rogado aos deuses que aperfeiçoem o que vais começar.
  10. Quando fizerdes disto um hábito familiar,
  11. Conhecerá a constituição dos Deuses Imortais e dos homens.
  12.  Verás quão extensa é a diversidade dos seres e aquilo que os contém e os mantém presos;
  13.  Igualmente saberás que, de acordo com a Lei, a natureza deste universo é semelhante em todas as coisas;
  14. Deste modo não terás de esperar o que não deves esperar; e nada neste mundo te será oculto.
  15. Igualmente saberás que os homens lançam sobre si mesmos as suas próprias desgraças,  voluntariamente, e por sua própria e livre opção.
  16. Infelizes que eles são! Nem vêem nem compreendem que o seu bem está junto deles.
  17. Poucos sabem como se livrar das suas desgraças.
  18. Tal é o fado que prende a humanidade, e lhe rouba a consciência.
  19. Como grandes ondas, rolam de um lado para o outro e oprimem-se com males inumeráveis.
  20. Pois uma luta fatal, inata, persegue-os por toda a parte, sacudindo-os para cima e para baixo; nem eles percebem isso.
  21. Em vez de provocarem e excitarem isso, deviam evitar isso tornando-se úteis.
  22. Oh! Zeus, nosso Pai! Se não libertares os homens de todos os males que os oprimem,
  23. Mostra-lhes de que demônios se devem servir.
  24. Mas toma coragem; a raça do homem é divina;
  25. A natureza sagrada revelar-lhes-á os mais recônditos mistérios;
  26. Se ela te revelar os seus segredos, facilmente realizarás todas as coisas que te recomendei
  27. E pela cura da tua alma, libertá-la-ás de todos os males, de todas as aflições.
  28. Mas abstém-te de carnes que nós proibimos nas purificações e na libertação da alma;
  29. Faz uma distinção justa das mesmas e examina bem todas as coisas.
  30. Deixando-te, sempre, guiar e ser dirigido pela compreensão que vem do alto e que deve segurar as rédeas,
  31. Quando, tendo-te despojado do teu corpo mortal, chegares ao mais puro Éter,
  32. Serás um Deus imortal, incorruptível e a Morte não mais terá domínio sobre ti.

***
Os Versos de Ouro da tradição pitagórica constituem um documento de valor inestimável.
Este texto, breve e único, até hoje pouco conhecido do público, é um mapa preciso do caminho prático para a sabedoria divina.
Estes versos, expressam com clareza, os compromissos pitagóricos para com a vida cotidiana assinalando um caminho de transformação de cada indivíduo; a verdadeira alquimia.

Ele expressa em poucas palavras, e com uma clareza definitiva, o compromisso de vida dos pitagóricos de todos os tempos.
Na complexa transição de hoje para uma civilização global, eles apontam e sinalizam impecavelmente o caminho da regeneração de cada indivíduo, base para o renascimento coletivo da sabedoria para o ser humano de todos os tempos.
Os Versos de Ouro serão tão atuais dentro de 500 anos como eram na Grécia antiga há 2.500 anos atrás.
O fato de que caiu no esquecimento e é relativamente raro só faz aumentar seu valor.
Os Versos de Ouro, a partir do texto de Hierocles de Alexandria, com base na versão em língua inglesa feita por N. Rowe em 1707, e adotada hoje pela maior parte dos estudiosos da tradição pitagórica. Leve-se em conta, outras versões importantes dos Versos, entre elas a de Fabre d´Olivet (século 19). Um texto imortal que se pode ler, reler e meditar ao longo do tempo. É um mapa, um guia e um tratado completo sobre a vida dos sábios.
Os Versos de Ouro são um dos textos da Escola de Crotona, dos legados à humanidade deixados por Pitágoras; um legado de grande valor que se for colocado em prática, é capaz de levar o  discípulo para o caminho da Sabedoria Divina e da Ascensão.



Os Versos de Ouro, tradicionalmente atribuídos a Pitágoras, constituem um documento de valor inestimável e que, apesar de escritos há cerca de 2.500 anos, mantêm total atualidade.

Não se sabe, ao certo, quem foi o seu autor, mas é Lísis quem  parece reunir maior consenso entre os estudiosos. A cópia mais antiga que chegou até nós é de Hierocles de Alexandria, da qual foram feitas diversas traduções para línguas modernas, as quais, no entanto, apresentam algumas diferenças.

Pitágoras de Samos (do grego Πυθαγόρας) foi um filósofo e matemático grego que nasceu em Samos entre cerca do ano 570 a.C. e 571 a.C., viveu em Alexandria e morreu em Metaponto entre cerca do ano 496 a. C. ou 497 a.C. A sua biografia está envolta em lendas.



Diz-se que o nome significa altar da Pítia ou o que foi anunciado pela Pítia, pois mãe ao consultar a pitonisa soube que a criança seria um ser extraordinário. Pitágoras foi o fundador de uma escola de pensamento grega denominada em sua homenagem por Escola Pitagórica.

A Escola de Atenas é uma das mais famosas pinturas do renascentista italiano Rafael e representa a Academia de Atenas. Afresco foi pintada entre 1509 e 1511 na Stanza della Segnatura sob encomenda do Vaticano

1. Zenão de Cítio ou Zenão de Eléia

2: Epicuro

3: Frederico II, duque de Mântua e Montferrat
4: Anicius Manlius Severinus Boethius ou Anaximandro ou Empédocles
5: Averroes
6: Pitágoras
7: Alcibíades ou Alexandre, o Grande
8: Antístenes ou Xenofonte
9: Hipátia (Francesco Maria della Rovere ou Margherita, amante de Rafael) 10: Ésquines ou Xenofonte
11: Parménides
12: Sócrates 

13: Heráclito (caracterizado por Miguel Ângelo).

14: Platão segura o Timeu (caracterizado por Leonardo da Vinci).
15: Aristóteles segura a Ética  
16: Diógenes de Sínope 
17: Plotino 
18: Euclides ou Arquimedes acompanhado por estudantes (Bramante) 19: Estrabão ou Zoroastro (Baldassare Castiglione ou Pietro Bembo). 20: Ptolomeu : Apeles (Rafael).
21: Protogenes (Il Sodoma ou Pietro Perugino). 


outra tradução

INTRODUÇÃO

Os ditos maduros da Sabedoria Antiga, como são falados novamente no mundo da Grécia - um mundo muito mais vasto que a área da península grega - estão um pouco desaparecendo das mentes nascidas de novo na vida apressada do Ocidente do século XX. . Mas o Ocidente não pode permitir que eles desapareçam, pois mais do que nunca eles agora precisam soprar sua música eterna nos ouvidos atordoados com as discórdias conflitantes de uma civilização materialista e luxuosa. A vida cresce muito cheia e vistosa; cheia, não cheia - pois a multidão é de fora, a plenitude de dentro; vistoso,
não esplêndido - pois mostra é o verniz da riqueza que cobre um metal base, enquanto esplendor é o brilho do fio dourado da imponência entrelaçada com a teia de seda de caráter nobre. É extremamente necessário, em uma vida assim, o ensino forte e puro dos tempos antigos, quando o aprendizado era considerado mais rico que a riqueza e a simplicidade mais refinada que o luxo. A Grécia de Pitágoras, com sua matemática e música - ordem e harmonia - tem uma mensagem para as nações modernas, desordenada e discordante, e essa mensagem pode ser melhor recebida por aqueles que, com suas próprias naturezas, sintonizam meditando sobre a sabedoria pitagórica, pode ensinar pela vida mais do que pela palavra "a beleza que era a Grécia".

Este livro, no qual estão reunidos os ensinamentos pitagóricos existentes para aqueles que se tornariam discípulos, contém muito mais do que as Traduções de Grego de Bridgman , publicadas em 1804, e pretende servir como um manual para meditação nas linhas de Pitágoras. Como é habitual nos ensinamentos da Antiguidade, toda uma mina de pensamento é indicada por uma frase que serve como uma lápide, um pilar para marcar a
local onde o minério deve ser encontrado, Ninguém realmente lucrará com o livro que apenas o lê; uma frase deve ser tomada como um pensamento para "dormir", ou como uma nota com a qual o trabalho do dia deve ser sintonizado e, profundamente meditado, deve levar às riquezas ocultas sob suas palavras. Esse uso do livro fará dele o que deveria ser - uma placa de sinalização apontando o caminho oculto da sabedoria, que é um tesouro escondido.
Um dos mestres construtores da antiguidade era Pitágoras; ele trouxe de Ind a sabedoria do BUDDHA e a traduziu para o pensamento grego, acrescentando à sua grandeza austera a característica de beleza da Grécia, pois a arte grega tornava mais macia os contornos severos da escultura indiana. Aqueles cujo pensamento segue as linhas gregas encontrarão aqui a sabedoria mais antiga vestida na graça grega, mantendo a beleza da simplicidade e acrescentando a justiça da forma. Que aqueles que leem sejam atraídos para meditar; que aqueles que meditam encontrem os tesouros escondidos. Assim, a vida ocidental moderna se tornará gradualmente permeada por uma influência refinadora e enobrecedora,
e as escolas do pensamento pitagórico farão pelas nações modernas o que a escola de Pitágoras fez pela Grécia antiga.

ANNIE BESANT,

OS VERSOS DOURADOS DE PITÁGORAS

1. Primeiro adore os deuses imortais, conforme eles são estabelecidos e ordenados pela lei.
2. Reverencie o Juramento e, em seguida, os Heróis, cheios de bondade e luz.
3. Honre da mesma forma os daemons terrestres, tornando-os o culto legalmente devido a eles.
4. Honre da mesma forma seus pais e os que mais se relacionam com você.
5. De todo o resto da humanidade, faça dele seu amigo que se distingue por sua virtude.
6. Sempre dê ouvidos a suas exortações brandas e dê exemplo de suas ações virtuosas e úteis.
7. Evite, tanto quanto possível, odiar seu amigo por uma pequena falha.
8. [E entenda que] o poder é um vizinho próximo da necessidade.
9. Saiba que todas estas coisas são como eu te disse; e acostume-se a vencer e vencer essas paixões:
10. Primeira gula, preguiça, sensualidade e raiva.
11. Não faça nada de mal, nem na presença de outros, nem em particular;
12. Mas acima de tudo, as coisas se respeitam.
13. Em seguida, observe a justiça em suas ações e em suas palavras.
14. E não se acostume a se comportar em nada sem regra e sem razão.
15. Mas sempre faça essa reflexão, que é ordenado pelo destino que todos os homens devem morrer.
16. E que os bens da fortuna são incertos; e que, como podem ser adquiridos, também podem ser perdidos.
17. No que diz respeito a todas as calamidades que os homens sofrem pela fortuna divina,
18. Apoie com paciência a sua sorte, seja o que for, e nunca repita isso.
19. Mas tente o que puder para remediá-lo.

20. E considere que o destino não envia a maior parte desses infortúnios aos homens de bem. (lei de causa e efeito é pedagógica e não punitiva)
21. Há entre os homens muitos tipos de raciocínio, bons e maus;
22. Admire-os com muita facilidade, nem os rejeite.

23. Mas se as falsidades forem avançadas, ouça-as com brandura e arme-se com paciência.
24. Observe bem, em todas as ocasiões, o que vou lhe dizer:
25. Ninguém, nem pelas suas palavras, nem pelas suas obras, te seduza.
26. Nem te seduzir a dizer ou fazer o que não é proveitoso para si mesmo.
27. Consulte e delibere antes de agir, para que não cometa ações tolas.
28. Pois é parte de um homem infeliz falar e agir sem reflexão.
29. Mas faça o que não lhe afligirá depois, nem o obrigará ao arrependimento.
30. Nunca faça nada que não entenda.
31. Mas aprenda tudo o que você deve saber e, com isso, levará uma vida muito agradável.
32. de maneira alguma negligencia a saúde do teu corpo;
33. Mas dê-lhe bebida e carne na medida certa, e também o exercício de que precisa.
34. Agora, por medida, quero dizer o que não te incomodará.
35. Acostume-se a uma maneira de viver elegante e decente, sem luxo.
36. Evite todas as coisas que ocasionarão inveja.
37. E não seja pródigo fora de época, como alguém que não sabe o que é decente e honrado.
38. Não seja cobiçoso nem mesquinho; uma medida adequada é excelente nessas coisas.
39. Faça apenas as coisas que não podem te machucar e deliberar antes de fazer.
40. Nunca durma para fechar as pálpebras, depois de ir para a cama,
41. Até que você examine pela sua razão todas as suas ações do dia.
42. Onde eu errei? O que eu fiz? O que eu omiti que deveria ter feito?
43. Se, neste exame, descobrir que errou, repreenda-se severamente por isso;
44. E se você fez algum bem, alegre-se.
45. Pratique completamente todas essas coisas; medite bem neles; você deve amá-los com todo o seu coração.
46. ​​São eles que te colocam no caminho da virtude divina.
47. Juro por quem transmitiu em nossas almas o Quaternion Sagrado, a fonte da natureza, cuja causa é eterna.
48. Mas nunca comece a colocar sua mão em nenhum trabalho, até que você tenha orado primeiro aos deuses para realizar o que você vai começar.
49. Quando você lhe familiarizou esse hábito,
50. Você conhecerá a constituição dos deuses imortais e dos homens.
51. Até que ponto os diferentes seres se estendem, e o que os contém e os une.
52. Da mesma forma, você saberá que, de acordo com a Lei, a natureza deste universo é semelhante em todas as coisas,
53. Para que não esperes o que não deves esperar; e nada neste mundo será escondido de ti.
54. Da mesma forma, você saberá que os homens recaem sobre si mesmos seus próprios infortúnios voluntariamente e de livre escolha.
55. Tristes que sejam! Eles não vêem nem entendem que seu bem está próximo deles.
56. Poucos sabem se livrar de seus infortúnios.
57. Tal é o destino que cega a humanidade e tira seus sentidos.
58. Como cilindros enormes, eles rolam para lá e para cá, e sempre oprimidos com males inumeráveis.
59. Porque conflitos fatais, inatos, os perseguem por toda parte, jogando-os para cima e para baixo; nem eles percebem isso.
60. Em vez de provocá-lo e agitá-lo, eles devem, cedendo, evitá-lo.
61. Oh! Júpiter, nosso Pai! se tu libertasses os homens de todos os males que os oprimem,
62. Mostre a eles que demônio eles fazem uso.
63. Mas tenha coragem; a raça do homem é divina.
64. A natureza sagrada revela a eles os mistérios mais ocultos.
65. Se ela te contar seus segredos, você realizará facilmente todas as coisas que eu te ordenei.
66. E pela cura da tua alma, tu a livrarás de todos os males, de todas as aflições.
67. Abstém-te, porém, das carnes que proibimos nas purificações e na libertação da alma;
68. Faça uma distinção justa deles e examine tudo bem.
69. Deixar-se sempre para ser guiado e dirigido pelo entendimento que vem de cima e que deve segurar as rédeas.
70. E quando, depois de te despir do teu corpo mortal, chegas ao mais puro éter,

71. Tu serás um Deus, imortal, incorruptível, e a Morte não terá mais domínio sobre ti.

NOTAS SOBRE OS VERSOS DOURADOS DE PITÁGORAS DOS COMENTÁRIOS DOS HIERÓCULOS.

Os Versos Dourados podem ser divididos em duas partes, o primeiro tratamento das Virtudes Práticas ou Humanas, cujo objetivo é a realização de Bons Homens; e a segunda, o tratamento das virtudes contemplativas ou divinas, cujo fim é transformar os homens bons em deuses.
Um fica impressionado com a maravilhosa completude dos versículos e seu arranjo científico. Eles podem ser divididos em grupos que lidam com praticamente todos os aspectos e assuntos da vida.
No final da primeira parte (versículo 47), encontramos o Juramento Mais Solene de que, se um homem seguir fielmente esses preceitos, estará pronto para trilhar o caminho seguinte, dedicar-se às Virtudes Contemplativas e tornar-se verdadeiramente Deus vencer a morte e adquirir um conhecimento dos deuses.
Os Versos podem ser agrupados da seguinte maneira:
PARTE I - AS VIRTUDAS PRÁTICAS.
Versos.
1-3. Em relação às inteligências superiores.

4. Relativo às relações.

5-8. Em relação a amigos.

9-12. Sobre a natureza inferior de alguém.

13-14. Sobre o comportamento geral de alguém.

15-20. Em relação à morte e infortúnios.

21-23. Sobre Doutrinas.

24-31. Em relação a ações e fala.

32-34. A respeito do corpo.

35-39. Sobre a maneira de viver.

40-45. Sobre introspecção.

46, 47. Juramento sobre o resultado das virtudes práticas.
PARTE II .-- AS VIRTUDAS CONTEMPLATIVAS.
48. Sobre a ajuda dos deuses.

49-51. A respeito da natureza e constituição de deuses e homens.

52, 53. Sobre a natureza do universo e o que é possível.
54-60. Sobre a ignorância e a liberdade da alma.
61-66. Sobre Conhecimento e Libertação.
67-69. Sobre Purificações.
70, 71. Sobre o resultado das virtudes contemplativas.
NOTAS
Versículo 1. "Adore os deuses imortais" com um entendimento de sua ordem e função no universo. Pois é impossível adorar, a menos que você compreenda até certo ponto a natureza e a função daquilo que você adora. Os Deuses não ocupam sua posição por acidente, nem por descuido por parte do Grande Arquiteto, nem são unidades isoladas independentes umas das outras, mas são unidas de maneira a formar
um todo perfeito, como as diferentes partes de um animal.
Pitágoras parece ter dividido os seres no universo aproximadamente em três ordens:


(1) Os deuses imortais, que vivem perpetuamente no conhecimento de Deus, o Pai e Criador de todos, sendo protegidos da mudança ou separação Dele);
(2) Os Heróis, e
(3) Os daemons terrestres.

2. Além do poder que cria um universo, é necessário que exista um poder que o preserve e sustenha, e esse poder está incorporado nos seres criados.
Pois em sua essência todos os seres são de uma natureza com o Pai, e apenas na medida em que estiverem conscientes Dele, eles cumprirão Sua vontade e desígnioDizem que eles são obrigados por um juramento a preservar todas as coisas em seus respectivos lugares e a manter a beleza e a harmonia do universo; mas esse juramento é na realidade inato e essencial para eles, porque nasce
com eles e faz parte de sua natureza divina. Portanto, o juramento é constantemente observado pelos deuses imortais, estando sempre conscientes da vontade divina; mas pelos Heróis apenas na medida em que eles entendem e conhecem a Deus.
O Juramento mortal - usado entre os homens - deve ser reverenciado como uma imagem do outro, e como levando à maior força e estabilidade de caráter. E se o homem reverencia o Juramento, então ele deve fazer tudo ao seu alcance para entender as leis que governam este universo, e se esforçar para preservar a harmonia e a ordem em todas as coisas.
Os heróis ilustres são a segunda ou a ordem média dos seres, e estão sempre voltados para Deus, embora nem sempre na mesma medida. Eles são divididos em três subdivisões: (1) Os Anjos, ou Embaixadores (estando mais próximos dos Deuses Imortais em sua natureza); (2) os daemons ou espíritos; e (3) os heróis.
3. Os daemons terrestres são as almas dos homens, embelezados com verdade e virtude, sendo Mestres da Sabedoria, tendo verdadeiras
conhecimento. Eles são "terrestres", permanecendo na terra para guiar e governar os homens.
A melhor adoração a ser oferecida a esses homens (que são homens e ainda se assemelham aos Heróis Ilustres) é obedecendo aos preceitos que nos deixaram e nos recomendaram, e seguindo suas instruções como leis; propondo a nós mesmos o mesmo curso de vida que eles levam, cuja tradição eles estabeleceram por escrito. Essa tradição confere os princípios da verdade e as regras da virtude, como herança imortal e paterna, a serem preservados a todas as gerações seguintes para o bem comum. Obedecer a eles e viver de acordo, é a verdadeira reverência que pode ser feita a eles.
4. "Reverência aos teus pais." Mas como esses pais são depravados? "Se a Lei Divina nos direciona para uma coisa e nossos pais para outra, então nesta deliberação devemos obedecer o melhor, desobedecendo nossos pais naquelas coisas apenas nas quais elas se afastam das Leis Divinas".
Mas sempre deve ser prestado um serviço e obediência muito dispostos em todas as coisas pertinentes ao corpo ou estado.
Para todos os outros, os deveres são proporcionais à proximidade do relacionamento.
7, 8. Nunca se deve romper a amizade por causa da riqueza, da glória ou de outras coisas frágeis e perecíveis. Somente se o amigo entrar em um modo de vida corrupto e degradado, é correto romper o vínculo sagrado da amizade, e somente depois de todos os esforços feitos para trazê-lo de volta aos caminhos da virtude.
Hierocles nos adverte que temos muito mais força do que imaginamos, e tudo o que precisamos é sentir a necessidade de preservar a amizade.
11, 12. Se um homem se torna seu próprio guardião, é improvável que caia em maus caminhos se estiver fora do alcance da opinião pública, nem será levado às loucuras por influência de companheiros.
17. Calamidades como doenças, pobreza, perda de amigos etc. não são males reais, pois não machucam a alma, a menos que ela sofra ser precipitada por seu vício.
21-23. Deve-se ser capaz de ouvir todo tipo de doutrina pacientemente, discriminando cuidadosamente entre o verdadeiro e o falso.
"Mas as falsidades devem ser avançadas" isto é , falsos raciocínios.
45. Este versículo completa as instruções relativas às virtudes civis ou práticas ; o versículo 48 inicia a instrução relativa às virtudes contemplativas .
Quanto às virtudes práticas, Hierocles aponta que os três aspectos da alma devem ser empregados neles juntos: (1) atividade, (2) a mente e (3) as emoções.
47. "Juro por ele" isto é , por Pitágoras. O conhecimento do Quaternion era um dos preceitos principais entre os pitagóricos.
51. "Até onde eles se estendem", expressa sua diferença específica e "O que os contém e os une" marca sua comunidade genérica.
53. "Não esperardes o que não devias esperar", conhecendo a natureza de todas as coisas e o que é possível.
55. Os deuses próximos são virtude e verdade.
59, 60. O conflito fatal é causado por nossa inclinação "a loucamente contrariar as leis de Deus". é esse conflito que deve ser evitado se rendendo à vontade de Deus.
62. O daemon de quem fazem uso é sua própria alma, ou essência, pois ver e saber que isso deve ser libertado de todos os males.
67. As purificações são divididas em duas partes, uma relativa a si mesma com o corpo físico e a outra com o "corpo luminoso".
A Libertação da Alma é realizada por "Dialéticos, cuja ciência é a inspeção íntima dos seres".
Dos dois primeiros, um purifica através da dieta e de toda a administração e uso do corpo mortal; e o outro emprega as ciências matemáticas, meditação e cerimônias religiosas.

Todas as três purificações devem ser realizadas se o homem se tornar livre e semelhante a Deus. Deve-se notar que eles lidam com (1) o corpo, (2) as emoções e a mente inferior e (3) a mente superior.

OS SÍMBOLOS DE Pitágoras

Todos os símbolos são exortatórios em comum a toda a virtude; mas particularmente cada um a uma virtude particular. Símbolos diferentes também são adaptados de maneira diferente a partes da filosofia e da disciplina. Assim, por exemplo, o primeiro símbolo exorta diretamente à piedade e à ciência divina.
SÍMBOLO 1.
Ao ir ao templo para adorar a Divindade, não diga nem faça nada nesse ínterim referente aos assuntos comuns da vida.
Explicação - Este símbolo preserva uma natureza divina, como ela própria é pura
e imaculado: pois o puro costuma se unir ao puro. Também nos leva a não introduzir nada dos assuntos humanos na adoração da Divindade; pois todas essas coisas são estranhas e contrárias à adoração religiosa. Este símbolo também contribui muito para a ciência; pois na ciência divina é necessário não introduzir nada desse tipo; tais como concepções humanas ou aquelas relacionadas às preocupações da vida. Portanto, somos exortados a nada mais do que essas palavras: que não devemos misturar discursos sagrados e ações divinas com a instabilidade das maneiras humanas.
SÍMBOLO 2.
Nem entre no templo por negligência, nem adore descuidadamente, mesmo que você deva ficar nas próprias portas.
Explicação .-- Com o precedente, este símbolo também concorda. Pois, se o semelhante é amigável e aliado ao semelhante, é evidente que, uma vez que os deuses têm um. Na maior parte das essências principais, devemos fazer da adoração a eles um objeto principal.
Mas quem faz isso em prol de qualquer outra coisa, atribui uma classificação secundária àquela que assume a precedência de todas as coisas e subverte toda a ordem do culto e conhecimento religioso. Além disso, não é apropriado classificar bens ilustres na condição subordinada da utilidade humana, nem colocar nossa condição na ordem de um fim, mas coisas mais excelentes, sejam obras ou concepções, na condição de um apêndice.
SÍMBOLO 3.
Sacrifique e adore sem ser humilhado.
Explicação .-- Uma exortação à mesma coisa também pode ser obtida neste símbolo. Pois significa que devemos adorar os deuses e adquirir um conhecimento deles de maneira ordenada e modesta, e de uma maneira que não ultrapasse nossa condição na terra. Significa também que, ao adorá-los e adquirir esse conhecimento, devemos estar livres de vínculos e adequadamente liberados. Mas o símbolo exorta que o sacrifício e a adoração devem ser realizados não apenas no corpo, mas também nas energias da alma; para que essas energias possam
nem ser detido por paixões, nem pelas imbecilidades do corpo, nem pela geração, com a qual estamos cercados externamente. Mas tudo a nosso respeito deve ser adequadamente liberado e preparado para a participação dos deuses.
SÍMBOLO 4.
Não descreva nada maravilhoso sobre os deuses, nem sobre dogmas divinos.
Explicação - Este símbolo exorta da mesma maneira à mesma virtude. Pois esse dogma suficientemente venera e desdobra a transcendência dos deuses. Nos dando um viático e lembrando em nossa memória que não devemos estimar o poder divino de nosso julgamento. Mas é provável que algumas coisas pareçam difíceis e impossíveis para nós, em conseqüência de nossa subsistência corporal e por estarmos familiarizados com geração e corrupção; de termos uma existência momentânea; de estar sujeito a uma variedade de doenças; da pequenez da nossa habitação; da nossa tendência gravitacional para o meio; da nossa sonolência, indigência e repleção; da nossa falta de conselho e nossa imbecilidade;
dos impedimentos de nossa alma, e uma variedade de outras circunstâncias, embora nossa natureza possua muitas prerrogativas ilustres. Ao mesmo tempo, no entanto, estamos perfeitamente aquém dos deuses, e nem possuímos o mesmo poder com eles, nem a mesma virtude. Este símbolo, portanto, de uma maneira particular, introduz o conhecimento dos deuses, como seres capazes de efetuar todas as coisas. Por esse motivo, nos exorta a não acreditar em nada a respeito dos deuses. Também acrescenta, nem sobre dogmas divinos, isto é, aqueles pertencentes à filosofia pitagórica. Por serem garantidos pela disciplina e pela teoria científica, são verdadeiros e livres da falsidade, sendo corroborados por todas as várias demonstrações acompanhadas de necessidade. O mesmo símbolo também é capaz de nos exortar à ciência dos deuses; pois nos exorta a adquirir uma ciência desse tipo através da qual não devemos, em nenhum aspecto, ser deficientes em coisas afirmadas sobre os deuses. Também é capaz de exortar as mesmas coisas relativas aos dogmas divinos. e uma progressão disciplinadora, pois somente as disciplinas dão olhos e produzem
luz sobre todas as coisas nele que pretende considerá-las e examiná-las. Pois com a participação de disciplinas, uma coisa antes de todas as outras é efetuada, ou seja, uma crença na natureza, essência e poder dos deuses, e também naqueles dogmas pitagóricos que parecem prodigiosos para aqueles que não foi introduzido e não é iniciado em disciplinas. Para que o preceito não descreva seja equivalente a participar e adquirir aquelas coisas pelas quais você não vai acreditar; isto é, adquirir disciplinas e demonstrações científicas.
SÍMBOLO 5.
Recusando-se das formas públicas, caminhe por caminhos sem precedentes.
Explicação - Penso que este símbolo também contribui para a mesma coisa que o anterior. Pois isso nos exorta a abandonar uma vida popular e meramente humana; mas pensa que devemos buscar uma vida separada e divina. Também significa que é necessário olhar acima das opiniões comuns; mas muito para estimar os que são privados e misteriosos; e que devemos desprezar apenas o deleite humano; mas ardentemente
perseguir esse modo feliz de conduta que adere à vontade divina. Da mesma forma, exorta-nos a desprezar as maneiras humanas como populares, e a trocar por elas o cultivo religioso dos deuses, transcendendo uma vida popular.
SÍMBOLO 6.
Abster-se de Melanurus 1 ; pois pertence aos deuses terrestres.
Explicação - Este símbolo também é aliado ao anterior. Outros detalhes, portanto, pertinentes a ele, falaremos em nosso discurso sobre os símbolos. 2 Até então, no que diz respeito à exortação, nos aconselha a abraçar a jornada celestial, a nos unirmos aos deuses intelectuais, a nos separarmos da natureza material e a sermos liderados, como se fosse uma progressão circular para um imaterial e vida pura. Nos exorta ainda a adotar a mais excelente adoração dos deuses, e
especialmente o que pertence aos deuses primários. 3 Tais são, portanto, as exortações ao conhecimento e adoração da Divindade. Os seguintes símbolos exortam à sabedoria.
SÍMBOLO 7.
Governe sua língua antes de todas as outras coisas, seguindo os deuses.
Explicação - Pois é a primeira obra da sabedoria converter a razão em si mesma e acostuma-la a não proceder externamente, mas a ser aperfeiçoada em si mesma e em uma conversão em si mesma. Mas o segundo trabalho consiste em seguir os deuses. Pois nada aperfeiçoa tanto o intelecto que, ao ser convertido em si mesmo, segue ao mesmo tempo a divindade.
SÍMBOLO 8.
O vento está soprando, adoro o vento.
Explicação - Este símbolo também é um símbolo da sabedoria divina. Pois significa obscuramente que devemos amar a semelhança das essências e poderes divinos e quando
palavras concordam com suas energias, para honrá-las e reverenciá-las com a maior seriedade.
SÍMBOLO 9.
Não corte fogo com uma espada. 1 1
Explicação - Este símbolo exorta à prudência. Pois isso excita em nós uma concepção apropriada no que diz respeito à propriedade de não opor palavras afiadas a um homem cheio de fogo e ira, nem brigar com ele. Pois freqüentemente, por palavras, você agitará e perturbará um homem ignorante e sofrerá coisas terríveis e desagradáveis. Heráclito também testemunha a verdade deste símbolo, pois ele diz: "É difícil lutar com raiva; pois tudo o que é necessário ser feito beneficia a alma". Para muitos, a ira gratificante mudou a condição da alma e tornou a morte preferível à vida. Mas, ao governar a língua e ao ficar quieto, a amizade é produzida a partir de conflitos, o fogo da raiva se extingue, e você não parecerá destituído de intelecto.
SÍMBOLO 10.
Retire-se de cada garrafa de vinagre.
Explicação - A verdade do precedente é testemunhada pelo presente Símbolo. Pois exorta à prudência e não à ira; já que aquilo que é agudo na alma e que chamamos de raiva é privado de raciocínio e prudência. Pois a raiva ferve como uma chaleira aquecida pelo fogo, prestando atenção a nada além de suas próprias emoções e dividindo o julgamento em pequenas partes. É apropriado, portanto, que a alma que está sendo estabelecida em silêncio se afaste da raiva, que freqüentemente ataca a si mesma como se tocasse soando latão. Portanto, é necessário suprimir essa paixão pelo poder do raciocínio.
SÍMBOLO 11.
Ajude um homem a levantar um fardo; mas não o ajude a deitá-lo.
Explicação - Este símbolo exorta à fortaleza, pois quem assume um fardo significa uma ação de trabalho e energia; mas quem deita, de descanso e remissão. Para que o símbolo tenha o seguinte
significado. Não se torne nem para si nem para outro a causa de um modo de conduta indolente e efeminado; pois toda coisa útil é adquirida pelo trabalho. Mas os pitagóricos celebram esse símbolo como hercúlea, assim denominando-o dos trabalhos de Hércules. Pois, durante sua associação com os homens, ele freqüentemente voltava do fogo e de tudo que era terrível, indignadamente rejeitando a indolência. Pois a retidão de conduta é produzida pela ação e pela operação, mas não pela lentidão.
SÍMBOLO 12.
Ao esticar os pés para colocar as sandálias, primeiro estenda o pé direito; mas quando estiver prestes a usar um banho de pés, primeiro estenda o pé esquerdo.
Explicação - Este símbolo exorta à prudência prática, exortando-nos a colocar ações dignas sobre nós como destras; mas inteiramente deixar de lado e jogar fora os básicos, como canhotos.
SÍMBOLO 13.
Não fale sobre preocupações pitagóricas sem luz.
Explicação - Este símbolo exorta à posse do intelecto de acordo com a prudência. Pois isso é semelhante à luz da alma, à qual, por ser indefinida, a vincula e a conduz, por assim dizer, das trevas para a luz. É apropriado, portanto, colocar o intelecto como líder de tudo que é belo na vida, mas especialmente nos dogmas pitagóricos; pois estes não podem ser conhecidos sem luz.
SÍMBOLO 14.
Não pise além da trave da balança.
Explicação - Este símbolo nos exorta ao exercício da justiça, à honra de igualdade e moderação em um grau admirável, e ao conhecimento da justiça como a virtude mais perfeita, à qual as outras virtudes completam e sem as quais nenhuma das o resto tem alguma vantagem. Também nos adverte que é apropriado conhecer essa virtude não de maneira descuidada, mas através de teoremas 1 e demonstrações científicas.
Mas esse conhecimento não é assunto de outra arte e ciência senão a filosofia pitagórica sozinha, que em um grau transcendente honra as disciplinas antes de todo o resto.
SÍMBOLO 15.
Tendo partido de sua casa, não volte; pois as fúrias serão seus atendentes.
Explicação - Este símbolo também exorta à filosofia e à energia auto-operacional, de acordo com o intelecto. Também se manifesta claramente e prediz que, tendo se aplicado à filosofia, você deve se separar de tudo que é corpóreo e sensível, e realmente meditar sobre a morte, procedendo, sem voltar atrás, para coisas inteligíveis e que sempre subsistem de acordo com o mesmo e depois de um tempo. de maneira semelhante, através de disciplinas apropriadas; pois viajar é uma mudança de lugar; e a morte é a separação da alma do corpo. Mas devemos filosofar verdadeiramente e sem energias sensíveis e corporais, empregando um intelecto puro na apreensão da verdade das coisas, cujo conhecimento, quando adquirido, é
sabedoria. Mas, tendo se aplicado à filosofia, não volte atrás nem permita que se sinta atraído por objetos anteriores e por naturezas corporais com as quais você foi nutrido. Pois assim você será acompanhado por um arrependimento abundante, em conseqüência de ser impedido em sãs apreensões pela escuridão na qual as naturezas corporais estão envolvidas. Mas o símbolo denomina arrependimento, as fúrias.
Símbolo 16.
Sendo virado para o sol, não faça água.
Explicação - A exortação deste símbolo é a seguinte: Tente não fazer nada que seja meramente de natureza animal; mas filosofar, olhando para o céu e o sol. Deixe a luz da verdade também ser seu líder, e lembre-se de que nenhuma concepção abjeta deve ser admitida na filosofia; mas ascendem aos deuses e à sabedoria através do levantamento dos orbes celestes. Tendo se aplicado da mesma forma à filosofia e purificado-se pela luz da verdade que nela existe; sendo também convertido em uma busca desse tipo, em teologia, em fisiologia, e assim
astronomia e ao conhecimento dessa causa que está acima de tudo isso; não faz mais nada de natureza meramente brutal.
SÍMBOLO 17.
Não limpe um assento com uma tocha.
Explicação - Este símbolo também exorta a mesma coisa. Pois, como uma tocha é de natureza purificadora Em conseqüência de sua rápida e abundante participação do fogo, da mesma maneira que se chama enxofre, o Símbolo não apenas exorta a não maculá-la, como é abster-se de contaminações, nem a opor-se à sua aptidão natural, contaminando o que é um impedimento à contaminação; mas antes não devemos misturar as peculiaridades da sabedoria com as da natureza meramente animal. Para uma tocha através da luz brilhante que emite é comparada à filosofia; mas um assento através de sua condição humilde à natureza meramente animal.
SÍMBOLO 18.
Nutrir um pau; mas não o sacrifique; pois é sagrado para o sol e a lua.
Explicação - Este símbolo nos aconselha a nutrir e fortalecer o corpo, e não
negligenciá-lo, dissolvendo e destruindo os poderosos símbolos de união, conexão, simpatia e consentimento do mundo. De modo que nos exorta a participar da contemplação e da filosofia do universo. Pois, embora a verdade relativa ao universo seja naturalmente oculta e suficientemente difícil de investigar, ela deve, no entanto, ao mesmo tempo, ser investigada e investigada pelo homem, e especialmente através da filosofia. Pois é realmente impossível ser descoberto através de qualquer outra busca. Mas a filosofia, recebendo certas faíscas, e por assim dizer viatica, da natureza, as excita e as expande em magnitude, tornando-as mais visíveis através das disciplinas que possui. Portanto, devemos filosofar.
SÍMBOLO 19.
Não se sente sobre um alqueire.
Explicação - O símbolo pode ser considerado mais pitagórico, começando pelos mesmos princípios que os mencionados acima. Pois como o nutriente deve ser medido pela natureza corporal e animal, e não por um alqueire, não passe sua vida em indolência
nem sem ser iniciado na filosofia; mas dedicar-se a isso, prover a parte de você que é mais divina, que é alma, e muito mais para o intelecto que a alma contém; cujo nutriente é medido, não por um alqueire, mas pela contemplação e disciplina.
SÍMBOLO 20.
Não nutrir o que tem unhas tortas.
Explicação - Este símbolo também de uma maneira mais pitagórica nos aconselha a comunicar e comunicar, e preparar outros a fazê-lo, acostumando-os a dar e receber sem depravação e abundância; de fato, não recebendo tudo de forma insaciável e nada dando. Pois a organização física dos animais com unhas tortas é adaptada para receber rapidamente e com facilidade, mas de maneira alguma renunciar ao que eles mantêm, ou transmitem a outros, através da oposição das unhas em consequência de serem tortas; assim como o peixe chamado crangœ 1 , são naturalmente adaptados para atrair algo para si mesmos com celeridade, mas abandonam-no com dificuldade,
a menos que, ao nos afastarmos, evitemos. Mas, de fato, as mãos nos foram suspensas por natureza, para que através delas pudéssemos dar e receber, e os dedos também estivessem naturalmente presos às mãos, retos e não tortos. Em coisas desse tipo, portanto, não devemos imitar animais com unhas tortas, pois somos modelados por nosso criador de uma maneira diferente, mas devemos ser comunicativos e comunicados entre si, sendo exortados a algo desse tipo pelo fabricantes de nomes próprios, que denominavam a mão direita mais honrosa que a esquerda, não apenas por receber, mas por serem capazes de transmitir. Devemos agir com justiça, portanto, e através deste filosofar. Pois justiça é uma certa retribuição e remuneração que iguala os abundantes e deficientes dos dons recíprocos. 2
SÍMBOLO 21.
Corte não no caminho.
Explicação - Este símbolo manifesta que a verdade é uma, mas a falsidade é multiforme. Mas isso é evidente a partir daqui, que qualquer que seja
uma coisa particular é que só pode ser prevista de uma maneira, se for adequadamente prevista; mas o que não é , pode ser previsto de maneiras infinitas. A filosofia também parece ser um caminho ou caminho. Portanto, o símbolo diz: Escolha a filosofia e o caminho para a filosofia em que não há divisão e em que você não dogmatizará coisas contraditórias entre si, mas que sejam estáveis ​​e iguais entre si, sendo estabelecidas por demonstração científica através de disciplinas e contemplação; que é a mesma coisa que se dizia: Filosofar pitagoricamenteE isso é realmente possível. Mas a filosofia que procede através das coisas corporais e sensíveis, e que é empregada pelos modernos até a saciedade, que também considera a Divindade, as qualidades, a alma, as virtudes e, em suma, todas as principais causas das coisas como corpo, Essa filosofia facilmente escapa ao alcance e é facilmente subvertida. 1 E isso é evidente a partir dos vários argumentos de seus advogados. No
Por outro lado, a filosofia que procede pelas coisas incorpóreas, inteligíveis, imateriais e perpétuas, e que sempre subsistem de acordo com a mesma, e de maneira semelhante e nunca, na medida do possível, admitem corrupção ou mutação, sendo semelhante a seus súditos, - essa filosofia é o artífice de demonstrações firmes, estáveis ​​e simples. O preceito, portanto, nos adverte quando filosofamos, e procedemos da maneira indicada, para fugir das armadilhas e evitar toda conexão com coisas corporais e multiformes, mas para nos familiarizarmos com a essência das naturezas incorpóreas, que em todos os momentos são semelhantes a si mesmos, através da verdade e da estabilidade que eles contêm naturalmente.
SÍMBOLO 22.
Não receba uma andorinha em sua casa.
Explicação - Este símbolo adverte da seguinte forma: Não admita em seus dogmas um homem indolente, que não trabalhe incessantemente e que não seja um firme aderente à seita pitagórica e dotado de inteligência; para esses dogmas exigem continuação
e atenção mais extenuante. e uma resistência ao trabalho através da mutação e circunvolução das várias disciplinas que elas contêm. Mas usa a andorinha como uma imagem de indolência e interrupção do tempo, porque esse pássaro nos visita durante uma certa parte do ano e, por um curto período de tempo, torna-se nosso hóspede; mas nos deixa a maior parte do ano e não são vistos por nós.
SÍMBOLO 23.
Não use um anel.
Explicação - Devemos entender este símbolo como uma exortação à doutrina pitagórica da seguinte maneira: Um anel abraça aqueles que o usam segundo a maneira de um vínculo; e uma peculiaridade disso não é beliscar nem magoar o usuário, mas, em certo sentido, ser acomodado e adaptado a ele. Mas o corpo é um vínculo desse tipo com a alma. O preceito, portanto, não usar um anel , é equivalente a, filosofar verdadeiramente, e separar sua alma do vínculo circundante . Pois a filosofia é a meditação da morte e a separação da alma do corpo. Betake,
portanto, com grande seriedade à filosofia pitagórica, que através do intelecto se separa de todas as naturezas corporais e é familiar, através de disciplinas especulativas, com coisas inteligíveis e imateriais. Liberte-se também do pecado e das ocupações da carne que o afastam e impedem a energia filosófica; da mesma forma, a partir de nutrição superabundante e reposição fora de estação, que confinam a alma como um vínculo e introduzem incessantemente uma multidão de doenças e interrupções do lazer.
SÍMBOLO 24.
Não inscreva a imagem de Deus em um anel.
Explicação - Este símbolo, conforme a concepção anterior, emprega a seguinte exortação: Filosofar, e antes de tudo considerar os deuses como tendo uma subsistência incorpórea. Pois esta é a raiz principal dos dogmas pitagóricos, dos quais quase todos eles estão suspensos e pelos quais são fortalecidos até o fim. Não pense, portanto, que os deuses usem formas corporais ou que são recebidas por um
sujeito material e pelo corpo como vínculo material, como outros animais. Mas as gravuras nos anéis exibem o vínculo que subsiste através do anel, sua natureza corporal e forma sensível, e a visão, por assim dizer, de algum animal parcial que se torna aparente através da gravura; do qual, especialmente, devemos separar o gênero dos deuses como eterno e inteligível, e sempre subsistindo de acordo com o mesmo e de maneira semelhante, como demonstramos de maneira particular, mais completa e científica em nosso discurso a respeito dos deuses. 1 1
SÍMBOLO 25.
Não se contemple no espelho à luz de uma lâmpada.
Explicação - Este símbolo nos aconselha de uma maneira mais pitagórica a filosofar, não nos dedicando à imaginação pertencente aos sentidos, que produzem de fato uma certa luz sobre nossas apreensões das coisas; mas esta luz se assemelha à de uma lâmpada e não é natural nem verdadeira. Ele nos adverte, portanto, antes de betake
nos a concepções científicas sobre objetos intelectuais, a partir dos quais uma pureza mais esplêndida e estável é produzida sobre os olhos da alma, resultante de todas as concepções intelectuais e inteligíveis, e da contemplação sobre elas, e não de naturezas corporais e sensíveis. Pois frequentemente mostramos que eles estão em constante fluxo e mutação e não subsistem de maneira estável e semelhante a si mesmos, de modo a sustentar uma firme e científica apreensão e conhecimento da mesma maneira que os objetos da visão intelectual.
SÍMBOLO 26.
Não seja viciado em risadas imoderadas.
Explicação - Este símbolo mostra que as paixões devem ser subjugadas; lembre-se, portanto, em sua memória, da razão correta e não seja inflada com prosperidade nem abjeta com calamidade; sendo persuadido de que nenhuma atenção digna ocorre em nenhum deles. Mas este símbolo menciona o riso acima de todas as paixões, porque isso por si só é muito visível, sendo, por assim dizer, uma certa eflorescência e inflamação da disposição que se estende até o rosto. Talvez também
adverte-nos a abster-nos de risos imoderados, porque o riso é a peculiaridade do homem em relação a outros animais; e, portanto, ele é definido como um animal risível. Demonstra-se, portanto, por esse preceito, que não devemos aderir firmemente à natureza humana, mas adquirir filosofando a imitação da divindade ao máximo de nosso poder; e nos retirando dessa peculiaridade do homem, preferimos o racional ao risível na distinção e diferença que fazemos dele com relação a outros animais.
SÍMBOLO 27.
Não corte suas unhas em sacrifício.
Explicação - A exortação deste símbolo pertence à amizade. Por causa de nossas relações e dos que nos são aliados pelo sangue, os parentes mais próximos são irmãos, filhos e pais, que se assemelham àquelas partes do corpo que, quando retiradas, produzem dor e mutilação de maneira alguma insignificante; como dedos, mãos, ouvidos, narinas e similares. Mas outras pessoas que são parentes distantes de nós, como filhas de primos, genros de tios ou outras
tipo, assemelham-se àquelas partes do nosso corpo a partir das quais nenhuma dor é produzida; como cabelos, unhas e afins. O Símbolo, portanto, desejando indicar aquelas relações que durante algum tempo foram negligenciadas por nós através da distância de sua aliança, emprega a palavra unhas e diz: Não as rejeite inteiramente; mas se em sacrifícios, ou em qualquer outro momento, você os tiver negligenciado, atraído para você e renovado sua familiaridade com eles.
SÍMBOLO 28.
Não ofereça sua mão direita facilmente a todos.
Explicação O significado deste símbolo é: Não elabore, nem tente levantar, estendendo a mão direita, os não-adaptados e os não iniciados. Significa também que a mão direita não deve ser dada com facilidade, mesmo para aqueles que há muito tempo se provaram dignos dela por meio de disciplinas e doutrinas, e da participação da continência, do silêncio quinquenal, 1 e outros ensaios probatórios.
SÍMBOLO 29.
Ao sair da roupa de cama, enrole-a e elimine a impressão do corpo.
Explicação - Este símbolo exorta que, tendo se aplicado à filosofia, no próximo lugar você deve se familiarizar com naturezas inteligíveis e incorpóreas.
Levantando-se, portanto, do sono e das trevas noturnas da ignorância, atraia com você nada corporal para a luz do dia da filosofia, mas purifique e oblitere de sua memória todos os vestígios desse sono de ignorância.
SÍMBOLO 30.
Não coma o coração.
Explicação - Este símbolo significa que não é apropriado divulgar a união e o consentimento do universo. E ainda mais, isso significa: não seja invejoso, mas filantrópico e comunicativo; e disso nos exorta a filosofar. Só a filosofia entre as ciências e as artes não sofre com os bens dos outros, nem se alegra com os males dos vizinhos, sendo estes aliados e
familiar por natureza, sujeito a paixões semelhantes e exposto a uma fortuna comum; e evidencia que todos os homens são igualmente incapazes de prever eventos futuros. Por isso, exorta-nos a simpatia e amor mútuo, e a ser verdadeiramente comunicativos, à medida que se tornam animais racionais.
SÍMBOLO 31.
Não coma o cérebro.
Explicação - Este símbolo também se assemelha ao anterior; pois o cérebro é o instrumento dominante da prudência intelectual. O símbolo, portanto, significa obscuramente que não devemos dilacerar nem mutilar coisas e dogmas que foram objetos de deliberação criteriosa. Mas estes serão sujeitos a consideração intelectual, tornando-se assim iguais a objetos de natureza científica. Pois coisas desse tipo devem ser pesquisadas, não através dos instrumentos da forma irracional da alma, como o coração e o fígado; mas através da natureza racional pura. Portanto, dilacerá-las por oposição, é insensatez insensata; mas o símbolo exorta bastante
veneramos a fonte da inteligência e o órgão mais próximo da percepção intelectual, através do qual possuiremos contemplação, ciência e sabedoria; e pelos quais verdadeiramente filosofaremos, e nem confundiremos nem ocultamos os vestígios que a filosofia produz.
SÍMBOLO 32.
Indignadamente, desvie-se de seus excrementos e aparas de suas unhas.
Explicação - O significado deste símbolo é o seguinte: Despreze as coisas que são irrelevantes para você e que, em certo sentido, são mais destituídas de alma, uma vez que as coisas mais animadas são mais honrosas. Assim, também quando você se aplica à filosofia, honre as coisas que são demonstradas através da alma e do intelecto sem instrumentos sensíveis e através da ciência contemplativa, mas despreze e rejeite as coisas que são opinadas apenas através dos instrumentos de sentido sem luz intelectual, e que são de maneira alguma capaz de adquirir a perpetuidade do intelecto.
SÍMBOLO 33.
Não receba Eritino. 1 1
Explicação - Este símbolo parece ser meramente referido à etimologia do nome. Não receba um homem desleixado e insolente, nem estupidamente estupefato, e que em tudo cora e é humilde ao extremo pela imbecilidade de seu intelecto e dianotismo 2 poder. Portanto, isso também é entendido: não seja você mesmo.
SÍMBOLO 34.
Obliterar a marca do pote das cinzas.
Explicação - Este símbolo significa que aquele que se aplica à filosofia deve deixar de lado a confusão e a grosseria que subsistem em manifestações corporais e sensíveis, e que prefere usar os que estão familiarizados com objetos inteligíveis. Mas aqui são assumidas cinzas em vez de poeira nas mesas, em
que os pitagóricos completaram suas demonstrações. 1 1
SÍMBOLO 35.
Não se aproxime do que tem ouro para produzir filhos.
Explicação - O Símbolo não fala aqui de uma mulher, mas daquela seita e filosofia que possui grande parte do corpo, e uma tendência gravitacional para baixo. Pois o ouro é a mais pesada de todas as coisas na terra, e segue uma tendência para o meio, que é a peculiaridade do peso corporal; mas o termo para se aproximar não significa apenas conectar-se, mas sempre aproximar-se e sentar-se próximo a outro.
SÍMBOLO 36.
Honre uma figura e um passo diante de uma figura e um tribolo.
Explicação .-- A exortação deste símbolo é a seguinte: Filosofar e diligentemente se dedicar a disciplinas, e através delas, como através de etapas, proceder à coisa proposta; mas rejeite o
progressão através daquelas coisas que são honradas e veneradas por muitos. Prefira também a filosofia itálica, 1 que contempla coisas essencialmente incorpóreas, para o jônico, 2, que faz dos corpos o principal objeto de consideração.
SÍMBOLO 37.
Abster-se de feijão.
Explicação - Este símbolo nos adverte a tomar cuidado com tudo o que é corruptor de nossa conversa com os deuses e a profecia divina.
SÍMBOLO 38.
Transplante malvas de fato em seu jardim; mas não os coma.
Explicação - Este símbolo significa obscuramente que plantas desse tipo se voltam com o sol e acha conveniente que isso seja percebido por nós. Também adiciona transplante , que
isto é, observe sua natureza, sua tendência ao sol e simpatia com ele; mas não fique satisfeito, nem pense nisso, mas transfira, e como se fosse um transplante de sua concepção, para plantas e ervas aromáticas semelhantes, e também para animais que não são parentes, para pedras e rios e, em resumo, para naturezas de todos os tipos. tipo. Pois você os achará prolíficos, multiformes e admiravelmente abundantes; e isso para quem parte das malvas, como raiz e princípio, é significativo da união e consentimento do mundo. Portanto, não apenas não destroem ou obliteram observações desse tipo, mas as aumentam e multiplicam como se fossem transplantadas.
SÍMBOLO 39.
Abster-se de animais.
Explicação - Este símbolo exorta à justiça, a toda a honra dos parentes, à recepção de vida semelhante e a muitas outras coisas do mesmo tipo. De tudo isso, portanto, o tipo exortatório através dos símbolos se torna aparente, o qual contém muito do modo de escrever antigo e pitagórico.

Notas de rodapé

73: 1 Segundo ianlian e Suldas, Melanurus é um peixe ; mas como a palavra significa aquilo que tem uma terminação negra , é usada de maneira muito apropriada como um símbolo de natureza material.
73: 2 É provável que Jâmblico alude aqui a um trabalho mais copioso sobre esse assunto, que está perdido.
74: 3 Viz., Aqueles deuses que são caracterizados pelo intelecto , e o Inteligível, sobre o qual vê a introdução de Taylor e notas sobre Parmênides de Platão.
75: 1 Ou não atire fogo com uma espada. - Dacier.
78: 1 A justiça à qual somos exortados, neste símbolo, pertence às virtudes teóricas, sobre as quais ver as anotações de Taylor sobre o Fado de Platão.
83: 1 Os crangœ são peixes pertencentes ao gênero câncer .
84: 2 Aristóteles discutiu com sua precisão usual tudo o que diz respeito à natureza da justiça no quinto livro de sua Ética Nicomacheana .
85: 1 Com isso, parece que a filosofia que é totalmente ocupada na investigação de objetos sensíveis, semelhante à que foi tão diligentemente estudada em um país vizinho e propagada nisso, foi muito prevalente no tempo de Iamblichus.
89: 1 Este trabalho parece estar perdido.
92: 1 Isso faz alusão ao silêncio de cinco anos imposto por Pitágoras em grande parte de seus auditores.
96: 1 Diz-se que é um peixe de cor vermelha.
96: 2 Esse é o poder da alma que raciocina cientificamente.
97: 1 Isto é, desenhando diagramas.
98: 1 Ou seja, a filosofia de Pitágoras, chamada itálico, porque foi propagada pela primeira vez na Itália.
98: 2 Thales foi o fundador desta seita, e os professores mais ilustres dela foram Anaximandro, Anaximenes, Anaxágoras e Arquelau.

traduzido de https://www.sacred-texts.com/cla/gvp/gvp11.htm

RESUMO DOS TÓPICOS (técnica para memorizar): 1 a 5: Honrar: Deuses, juramento, heróis, espíritos terrestres, pais e família. Importância da honra e do juramento. 6 a 9: Ter amigo virtuoso, aprender com ele, perdoá-lo, entender limites poder/necessidade. 10 a 12: Vence paixões: preguiça, gula, luxúria, raiva. Desenvolve pudor. 13 a 15: Prática de virtudes: respeito a si mesmo, praticar justiça, pensar antes de agir. 16 a 21: Morte e dor: lembra da morte e da instabilidade das conquistas. Paciência com sofrimentos, mas busca do alívio. Bons são poupados. Lógica do karma: educação, e não punição (aprendizado). 22 a 27: Dualidade humana: coisas boas e más; ouvir e selecionar com discernimento. Recusar falsidades com suavidade e paciência. Ter disciplina nestas regras e não ser influenciável. TÓPICOS COMENTADOS NESTA PALESTRA: 01. Honra em primeiro lugar os deuses imortais, como manda a lei. 02. A seguir, reverencia o juramento que fizeste. 03. Depois os heróis ilustres, cheios de bondade e luz. 04. Homenageia, então, os espíritos terrestres e manifesta por eles o devido respeito. 05. Honra em seguida os teus pais e a todos os membros da tua família. 06. Entre os outros, escolhe como amigo o mais sábio e virtuoso. 07. Aproveita seus discursos suaves e aprende com os atos dele que são úteis e virtuosos. 08. Mas não afasta teu amigo por um pequeno erro. 09. Porque o poder é limitado pela necessidade. 10. Leva bem a sério o seguinte: deves enfrentar e vencer as paixões. 11. Primeiro a gula; depois a preguiça, a luxúria e a raiva. 12. Não faz junto com outros nem sozinho o que te dá vergonha. 13. E sobretudo respeita a ti mesmo. 14. Pratica a justiça com teus atos e com tuas palavras. 15. E estabelece o hábito de nunca agir impensadamente. 16. Mas lembra sempre um fato: o de que a morte virá a todos. 17. E que as coisas boas do mundo são incertas, e assim como podem ser conquistadas, podem ser perdidas. 18. Suporta com paciência e sem murmúrio a tua parte, seja qual for. 19. Dos sofrimentos que o destino, determinado pelos deuses, lança sobre os seres humanos. 20. Mas esforça-te por aliviar a tua dor no que for possível. 21. E lembra que o destino não manda muitas desgraças aos bons. 22. O que as pessoas pensam e dizem varia muito; agora, é algo bom; em seguida, é algo mau. 23. Portanto, não aceita cegamente o que ouves, nem o rejeita de modo precipitado. 24. Mas, se forem ditas falsidades, retrocede suavemente e arma-te de paciência.


RESUMO DOS TÓPICOS (técnica para memorizar): 22 a 27: Dualidade humana: coisas boas e más; ouvir e selecionar com discernimento. Recusar falsidades com suavidade e paciência. Ter disciplina nestas regras e não ser influenciável. 28 a 32: Não agir e falar impensadamente: pensar e refletir, evitar arrependimentos, entender o que faz. Compreender o necessário para ser feliz. 33 a 38: Cuidar da saúde do corpo com moderação. Dar repouso à mente. Evitar ostentação (provoca inveja). Vida pura, sem luxúria. 39 a 40: Evitar cobiça e avareza. Ações conscientes e que não te firam. 41 a 44: Reflexão noturna, constatação de erros e acertos, recriminação e satisfação. 45 a 48: Meditar, praticar e amar estas regras, como caminho para a virtude divina. Juramento. Quaternário: veículo sagrado concedido para que consciência evolua. 49 a 51: Consagração da ação. Práticas como hábitos revelará essência humana e divina. TÓPICOS COMENTADOS NESTA PALESTRA: 25. Cumpre fielmente, em todas as ocasiões, o que te digo agora. 28. Pensa e delibera antes de agir, para que não cometas ações tolas. 29. Porque é próprio de um homem miserável agir e falar impensadamente. 30. Mas faz aquilo que não te trará aflições mais tarde e que não te causará arrependimento. 31. Não faz nada que sejas incapaz de entender. 32. Porém, aprende o que for necessário saber; deste modo, tua vida será feliz. 33. Não esquece de modo algum a saúde do corpo. 34. Mas dá a ele o alimento com moderação, o exercício necessário e também o repouso à tua mente. 35. O que quero dizer com a palavra moderação é que os extremos devem ser evitados. 36. Acostuma-te a uma vida decente e pura, sem luxúria. 37. Evita todas as coisas que causarão inveja. 38. E não cometa exageros. Vive como alguém que sabe o que é honrado e decente. 39. Não aja movido pela cobiça ou avareza. É excelente usar a justa medida em todas estas coisas. 40. Faz apenas as coisas que não podem ferir-te, e decide antes de fazê-las. 41. Ao deitares, nunca deixe que o sono se aproxime dos teus olhos cansados, 42. Enquanto não revisares com a tua consciência mais elevada todas as tuas ações do dia. 43. Pergunta: "Em que errei? Em que agi corretamente? Que dever deixei de cumprir?" 44. Recrimina-te pelos teus erros e alegra-te pelos acertos. 45. Pratica integralmente todas estas recomendações. Medita bem nelas. Tu deves amá-las de todo o coração. 46. São elas que te colocarão no caminho da Virtude Divina. 47. Eu o juro por aquele que transmitiu às nossas almas o Quaternário Sagrado. 48. Aquela fonte da natureza cuja evolução é eterna. 49. Nunca comece uma tarefa antes de pedir a bênção e a ajuda dos Deuses. 50. Quando fizeres de tudo isso um hábito, 51. Conhecerás a natureza dos deuses imortais e dos homens.
RESUMO DOS TÓPICOS (técnica para memorizar): 52 a 54: Compreensão da diversidade e da Unidade, a idêntica natureza íntima do Universo. Conhecerás tudo e não desejarás o indesejável. Conselho para filósofos: ainda muito tempo com desejos. 55 a 59: Compreender que homens geram suas desgraças e ignoram o bem (escolha). Andam em círculos (eterno retorno) sem saber libertar-se dos sofrimentos (positivo :pedagógico faz crescer, negativo ou leva a vitimização e morbidez, culpa no outro)
60 a 61: Gera a harmonia e foge da companheira sombria: desunião fatal entre os homens. 62 a 63: Invocação da proteção e Deus (consagração dos versos). 64 a 67: Sem medo (a perda de confiança na humanidade leva ao declínio dos valores): homem é de natureza divina (sat chit ananda), que tudo lhe revelará e seus segredos tornarão fácil a prática das regras (vivekah discriminação ou inteligência). De alma curada (ignorância da separatividade), estarás livre de dores e sofrimentos. 68. Evitar comidas ruins para a purificação (apetites viciados em excessos). 69 a 72: Refletir, guiar-se por compreensão divina (princípios assimilados), Ao morrer o corpo, serás imortal e divino. “Queima” dos princípios mortais em vida. TÓPICOS COMENTADOS NESTA PALESTRA: 52. Verás até que ponto vai a diversidade entre os seres, e verás aquilo que os contém, e os mantém em unidade. 53. Verás então, de acordo com a Justiça, que a substância do Universo é a mesma em todas as coisas. 54. Deste modo, não desejarás o que não deves desejar, e nada neste mundo será desconhecido para ti. 55. Perceberás que os homens lançam sobre si mesmos suas próprias desgraças, voluntariamente e por sua livre escolha. 56. Como são infelizes! Não veem, nem compreendem que o bem deles está ao seu lado. 57. Poucos sabem como libertar-se dos seus sofrimentos. 58. Este é o peso do destino que cega a humanidade. 59. Os seres humanos andam em círculos, para lá e para cá, com sofrimentos intermináveis, 60. Porque são acompanhados por uma companheira sombria: a desunião fatal entre eles, que os lança para cima e para baixo sem que percebam. 61. Trata discretamente de nunca despertar desarmonia, mas foge dela! 62. Oh Deus nosso Pai, livra a todos eles de sofrimentos tão grandes! 63. Mostrando a cada um o Espírito que é seu guia. 64. Porém, tu não deves ter medo, porque os homens pertencem a uma raça divina. 65. E a natureza sagrada tudo revelará e mostrará a eles. 66. Se ela comunicar a ti os seus segredos, colocarás em prática com facilidade todas as coisas que te recomendo. 67. E, ao curar a tua alma, tu a libertarás de todos estes males e sofrimentos. 68. Mas evita as comidas pouco recomendáveis para a purificação e a libertação da alma. 69. Avalia bem todas as coisas, 70. Buscando sempre guiar-te pela compreensão divina, que a tudo deveria orientar. 71. Assim, quando abandonares teu corpo físico e te elevares no éter, 72. Serás imortal e divino, terás a plenitude e não mais morrerás. RECORRÊNCIAS: Honrar a quem somos gratos e a juramentos (compromisso com a sadhana), tem bons amigos (bons, estímulos e mutuo), vencer paixões (dominá-las), praticar virtudes (resiliência), pensar antes de agir (prudência), paciência com a dor e com as instabilidades humanas (crise é pedagógica, compaixão consigo mesmo e demais), desenvolver compreensão (reflexão), cuidar do corpo e da mente (retirar mimos e integrar yoga), reflexão noturna (diário ou meditação antes de dormir), consagrar ação (manter a intenção e heróis ou mestres que o inspiraram), praticar regras com disciplina (perseverança e constância com retidão de pensamentos, palavras e ações), compreender diversidade e Unidade ( o poder é limitado pela necessidade, não julgue ou critique os outros e os seres sencientes, não seja condescendentes com os erros, tornar-se imortal.

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