4. puṣpavargaścaturtthaḥ
ka imāṃ pṛthivīṃ vijeṣyate yamalokaṃ cemaṃ sadevakam ।
ko dharmapadaṃ sudeśitaṃ kuśalaḥ puṣpamiva praceṣyati ॥ 1॥
śaikṣaḥ pṛthavīṃ vijeṣyate yamalokaṃ ca imaṃ sadevakam ।
śaikṣo dharmapadaṃ sudeśitaṃ kuśalaḥ puṣpamiva praceṣyati ॥ 2॥
phenopamaṃ kāyamimaṃ viditvā marīcidharmaṃ abhisaṃbudhānaḥ ।
chitvā mārasya prapuṣpakāṇi adarśanaṃ mṛtyurājasya gacchet ॥ 3॥
puṣpāṇi hyeva pracinvantaṃ vyāsaktamanasaṃ naram ।
suptaṃ grāmaṃ mahogha iva mṛtyurādāya gacchati ॥ 4॥
puṣpāṇi hyeva pracinvantaṃ vyāsaktamanasaṃ naram ।
atṛptameva kāmeṣu antakaḥ kurute vaśam ॥ 5॥
yathāpi bhramaraḥ puṣpaṃ varṇagandhaṃ aghnan ।
palāyate rasamādāya evaṃ grāme muniścaret ॥ 6॥
na pareṣāṃ vilomāni na pareṣāṃ kṛtākṛtam ।
ātmanaṃ eva avekṣeta kṛtānyakṛtāni ca ॥ 7॥
yathāpi ruciraṃ puṣpaṃ varṇavadagandhakam ।
evaṃ subhāṣitā vāk saphalā bhavati kurvataḥ ॥ 8॥
yathāpi ruciraṃ puṣpaṃ varṇavat sagandhakam ।
evaṃ subhāṣitā vāk saphalā bhavati kurvataḥ ॥ 9॥
yathāpi puṣparāśeḥ kuryāt mālāguṇān bahūn ।
evaṃ jātena marttyena karttavyaṃ kuśalaṃ bahu ॥ 10॥
na puṣpagandhaḥ prativātameti na candanaṃ tagaramallike vā ।
satāñca gandhaḥ prativātameti sarvā diśaḥ satpuruṣaḥ pravāti ॥ 11॥
candanaṃ tagaraṃ vāpi utpalaṃ atha vārṣikī ।
eteṣāṃ gandhajātānāṃ śīlagandho'nuttaraḥ ॥ 12॥
alpamātro'yaṃ gandho yo'yaṃ tagaracandanī ।
yaśca śīlavatāṃ gandho vāti deveṣu uttamaḥ ॥ 13॥
teṣāṃ sampannaśīlānāṃ apramāda-vihāriṇām ।
samyagjñānavimukttānāṃ māro mārgaṃ na vindati ॥ 14॥
yatā saṅkāradhāne ujjhite mahāpathe ।
padma tatra jāyeta śucigandhaṃ manoramam ॥ 15॥
evaṃ saṅkārabhūte andhabhūte pṛthagjane ।
atirocate prajñayā samyak-saṃbuddha-śrāvakaḥ ॥ 16॥
॥ iti puṣpavargaḥ samāptaḥ ॥
Quem vencerá esta terra, este reino de Yama, esta esfera de homens e deuses? Quem alcançará a perfeição no bem ensina- do caminho da sabedoria, tal como a florista faria com perfeição o seu arranjo floral?
Aquele que se esforça no caminho(g) há-de superar esta terra, este reino de Yama e esta esfera de homens e deuses. Aque- le que se esforça no caminho há-de levar à perfeição o bem en- sinado caminho da sabedoria, assim como a florista faria com perfeição o seu arranjo floral.
Percebendo que este corpo é como espuma, penetrando na sua natureza ilusória, e arrancando as flechas de sensualidade de Mara com flores na ponta, segue para além da visão do Rei da Morte!
Assim como uma inundação poderosa leva de enxurrada a aldeia que dorme, também a morte leva de enxurrada a pessoa de mente distraída que só arranca as flores (do prazer).
O Destruidor traz sob sua influência a pessoa de mente distraída que, insaciável em desejos sensuais, apenas arranca as flores (do prazer).
Assim como a abelha recolhe o mel da flor sem ferir sua cor ou fragrância, assim vai o sábio(h) na sua ronda a recolher comida na vila.
27
Que ninguém procure o defeito nos outros; que ninguém observe as omissões e acções dos outros. Mas observemos os nossos próprios actos.
Tal como uma flor bonita cheia de cores mas sem fra- grância, da mesma maneira, infrutíferas são as palavras justas de quem não as pratica.
Tal como uma flor bonita cheia de cor e também fragrân- cia, da mesma maneira, frutuosas são as palavras justas de quem as pratica.
Assim como de um grande molhe de flores se podem fazer muitos arranjos florais, também muitas acções boas deviam ser feitas por quem nasce mortal.
Não é o doce cheiro das flores, nem sequer a fragrância do sândalo, tagara(i), ou do jasmim que sopra contra o vento. Mas a fragrância do virtuoso sopra contra o vento. Na verdade, o homem virtuoso atravessa todas as direcções com a fragrância da sua virtude.
De todas as fragrâncias – sândalo, tagara, lótus azul e jasmim – a mais doce de todas é a da virtude.
Débil é a fragrância de tagara e sândalo, mas excelente é a fragrância do virtuoso, flutuando até por entre os deuses.
Mara nunca consegue encontrar o caminho de quem é verdadeiramente virtuoso, que persevera diligentemente e que se liberta pelo conhecimento perfeito.
Sobre um monte de esterco na valeta à beira da estrada, cresce um lótus, agradável e com fragrância.
Da mesma maneira, no monte de esterco dos cegos mor- tais, o discípulo d’Aquele que se Iluminou de forma Exímia bri- lha resplandecente em sabedoria.
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